Ao propor uma Parceria
Público-Privada (PPP) para duplicar o trecho de 70 quilômetros da rodovia
PR-445 que liga Londrina a Mauá da Serra, o governo do Estado vai impor mais
uma pesada barreira ao desenvolvimento da região. Quem produz perto de Londrina
e quer escoar a sua produção no Porto de Paranaguá precisa passar por seis
praças de pedágio e pegar parte considerável do trajeto em pistas simples, a
maioria deles na faixa dos R$ 9 – isso para carros de passeio. Com uma ou duas
praças de pedágio a mais, o custo do escoamento da produção ficaria ainda mais
salgado.
Mais do que um sonho, a duplicação é
uma necessidade para evitar o estrangulamento da economia da região e o aumento
da diferença entre capital e interior, que já é grande. A duplicação deve
ser bancada pelo governo do Estado, como forma de incentivar a economia da
região.
A implantação do pedágio no Paraná é
uma caixa preta com muitos pontos nebulosos. O resultado que se vê no dia a dia
são tarifas exorbitantes para andar em pistas simples. E tudo isso sem que
saibam com exatidão informações básicas, como o volume de veículos que passam
pelas praças de pedágio e quanto é arrecadado pelas concessionárias.
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