Jorge Jr.reportagem@diario.com.br
Cabisbaixo, pensativo, com muito protetor solar e consciente do turbilhão em que está envolvido. Assim foi para o campo de treino Emerson Nunes, ontem. Ele foi sozinho para depois descobrir que os atletas do Avaí estavam no vestiário. Retornou com os auxiliares e iniciou, com muita conversa, o treino dos reservas.
O técnico sabe que a situação não é boa, mas tem o respaldo, ao menos até domingo, dos dirigentes do clube.
— Não iria adiantar nada trocar de técnico agora. Até o jogo com o Criciúma o Emerson Nunes não sai. “Ah, e se perder?”, aí essa pergunta você me faz na segunda-feira — disse o coordenador de Futebol Chico Lins.
Um dia após a confusão que aconteceu na sequência à derrota para o JEC, quando torcedores tentaram invadir o vestiário e quebraram ambientes da Ressacada, curiosamente o clima era tranquilo. Não havia uma viva alma para contestar a apatia em campo.
O aproveitamento de 25% está muito abaixo do que se espera de uma equipe que tem um meio-campo renomado, com Marquinhos, Cleber Santana e Eduardo Costa. Impacientes, torcedores já pedem uma troca de comando até para ver se o time pega no tranco.
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