quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

METEORITO QUE ATINGIU A RÚSSIA TRAZ NOVAS DESCOBERTAS CIENTÍFICAS.







       Em 15 de fevereiro de 2013, uma grande explosão cobriu o céu de uma região
 próxima à Chelyanbinsk, nos Montes Urais, centro da Rússia. Por volta das 9h20 (1h20
     horário de Brasília), um grande meteorito viajando a cerca de 54.000 quilômetros 
      por hora despedaçou-se em uma bola de fogo, poeira e gás a 27 quilômetros da 
    superfície, estilhaçando vidraças e sacudindo prédios até 90 quilômetros de distância 
      dos dois lados de sua trajetória. A luz emitida foi até trinta vezes mais brilhante que 
     a do Sol e pôde ser vista a uma distância de até 100 quilômetros – raios ultravioletas
 causaram queimaduras em mais de vinte pessoas. O impacto da explosão, equivalente
    a cerca de 500 quilotons de TNT, vinte vezes maior que o da bomba nuclear lançada 
       pelos americanos em Nagasaki, deixou um rastro de mais de 1.500 feridos, entre 
                         elas 319 crianças, e 30 milhões de dólares de prejuízos. 

São poucos os asteroides que cruzam a trajetória da Terra – e menos ainda os
       que sobrevivem ao choque com a atmosfera. Os que conseguem chegar
       à superfície geralmente caem no mar ou em zonas remotas, como desertos
    ou continentes gelados. O acontecimento "nos deixou uma quantidade colossal
        de informação", afirmou Viktor Grokhovsky, da Academia  Russa de Ciências. 

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