O protótipo mede a força que o usuário precisa despender, tanto nos braços como nas pernas, para subir a escada. A distância entre o asfalto e o primeiro degrau de acesso aos coletivos, por exemplo, é de 40 centímetros. Dependendo da condição física do idoso, este primeiro passo já é uma barreira difícil a ser ultrapassada. “O idoso tem de dobrar muito o joelho [para subir] e isso pode trazer dor e outros incômodos”, comentou o professor Teixeira.
A dona de casa Maria Vianei tem 68 anos e, ao lado do marido, deficiente visual, esperava ontem cedo pelo ônibus na Avenida Tiradentes. Ela confirmou a dificuldade em subir nos coletivos. “É complicado, principalmente quando o motorista avança antes de a gente chegar ao último degrau. Tem de fazer muita força para subir e se segurar”, comentou. Sobre a altura do ônibus, ela disse que “se fosse mais baixo seria melhor”.
REFLEXÃO DO BLOG
Estes acadêmicos da UNOPAR teriam
que conhecer como os idosos são recebidos nos ônibus. Que adianta tecnologia de
acesso aos ônibus se alguns motoristas não são orientados para bem receber os
idosos.
Na
maioria dos coletivos nas portas de entradas são muito altas e os idosos não
conseguem alcançar o local para agarrar com as mãos e se firmar para que o
ônibus se movimente em seu trajeto. Alguns motoristas não se preocupam se os
idosos estão firmemente seguros e arrancam o coletivo fazendo às vezes alguns balançarem
e até irem ao chão.
Quantas
vezes o ônibus para, o idoso quer adentrar ao coletivo e o motorista não abre a
porta e segue deixando o cidadão no ponto. Os idosos acenam para os ônibus pararem
e alguns motoristas não param.
Para resolver
é preciso melhor orientação aos cobradores e motoristas para que tratem melhor
os idosos. E seria bom que se fizesse orientação através de panfletos sobre o
comportamento dos usuários dentro do ônibus. Por exemplo, quando um idoso entra
no ônibus , não tendo lugar para ele sentar, seria bom que se sugerisse aos
jovens que cedessem lugares a eles. Só depois de arrumar a casa (ônibus) é que se
deve pensar em tecnologia externa de acessibilidade.
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