domingo, 2 de março de 2014

COMO MELHORAR O ACESSO DE IDOSOS AOS ÔNIBUS EM LONDRINA?


À primeira vista, o tamanho da estrutura impressiona. Com mais de 3 metros de altura, o protótipo foi construído para simular a escada de acesso aos ônibus do transporte coletivo e servir de base para a pesquisa dos professores Denílson Teixeira e Rubens Alexandre da Silva Júnior, da Unopar. O objetivo do estudo, que deve ser concluído até o fim do ano, é descobrir e propor soluções para as dificuldades que os idosos enfrentam para subir nos ônibus.
O protótipo mede a força que o usuário precisa despender, tanto nos braços como nas pernas, para subir a escada. A distância entre o asfalto e o primeiro degrau de acesso aos coletivos, por exemplo, é de 40 centímetros. Dependendo da condição física do idoso, este primeiro passo já é uma barreira difícil a ser ultrapassada. “O idoso tem de dobrar muito o joelho [para subir] e isso pode trazer dor e outros incômodos”, comentou o professor Teixeira.
A dona de casa Maria Vianei tem 68 anos e, ao lado do marido, deficiente visual, esperava ontem cedo pelo ônibus na Avenida Tiradentes. Ela confirmou a dificuldade em subir nos coletivos. “É complicado, principalmente quando o motorista avança antes de a gente chegar ao último degrau. Tem de fazer muita força para subir e se segurar”, comentou. Sobre a altura do ônibus, ela disse que “se fosse mais baixo seria melhor”.

REFLEXÃO DO BLOG
Estes acadêmicos da UNOPAR teriam que conhecer como os idosos são recebidos nos ônibus. Que adianta tecnologia de acesso aos ônibus se alguns motoristas não são orientados para bem receber os idosos.
Na maioria dos coletivos nas portas de entradas são muito altas e os idosos não conseguem alcançar o local para agarrar com as mãos e se firmar para que o ônibus se movimente em seu trajeto. Alguns motoristas não se preocupam se os idosos estão firmemente seguros e arrancam o coletivo fazendo às vezes alguns balançarem e até irem ao chão.
Quantas vezes o ônibus para, o idoso quer adentrar ao coletivo e o motorista não abre a porta e segue deixando o cidadão no ponto. Os idosos acenam para os ônibus pararem e alguns motoristas não param.
Para resolver é preciso melhor orientação aos cobradores e motoristas para que tratem melhor os idosos. E seria bom que se fizesse orientação através de panfletos sobre o comportamento dos usuários dentro do ônibus. Por exemplo, quando um idoso entra no ônibus , não tendo lugar para ele sentar, seria bom que se sugerisse aos jovens que cedessem lugares a eles. Só depois de arrumar a casa (ônibus) é que se deve pensar em tecnologia externa de acessibilidade.

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