/04/2014 -- 00h00 LUDINEI PICELLI (administrador de
empresas) - Londrina
“É como se fosse uma mercadoria, o
pastor evangélico pega a Bíblia e se diz representante de Deus. Há um que se
destaca dentre eles, dono de templos grandiosos e programas na rede de
televisão. Foi incluído entre os 65 maiores bilionários do Brasil pela revista
Forbes. Uma vez ele mostrou uma reportagem ensinando "como arrancar
dinheiro em nome de Deus" e, num culto no estádio do Maracanã, recolheu
grande quantidade de fardos de dinheiro em doações. Há também outros
"religiosos" do seu tipo que fazem cultos na mídia televisiva, num
autêntico show de suspeitíssimas curas e milagres. Possuem jatinhos
particulares, valiosas propriedades, gastam fortunas na compra de espaço nas
redes de televisão e constroem suntuosos templos religiosos. É o mercantilismo
da fé que leva incautos a tirarem alimentos da boca de um filho para doar
dinheiro a esses profetas da enganação. O estratosférico enriquecimento desses
pastores mercenários é um descalabro para a nossa condição de país que luta
contra a pobreza. É fruto da ignorância e do fanatismo de um povo carente e
iludido. Essa nefasta exploração da ignorância e do desespero dos fiéis já
deveria ser alvo de atitudes mais rigorosas das nossas autoridades. E o mais
grave: nada produzem, arrecadam volumosas quantias de dinheiro e seus templos
são isentos de pagamento de todos os impostos nacionais. Ah! Como fazem falta a
educação e o conhecimento para o nosso povo. “
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