Paraná registrou queda no volume exportado devido às dificuldades de engorda dos animais no começo do ano
A indústria da carne bovina brasileira continua em ótimo ritmo e, no primeiro trimestre deste ano, atingiu números recordes de exportação. De acordo com dados compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), entre janeiro e março foram negociadas 382 mil toneladas do produto, contra 321 mil no mesmo período de 2013, uma alta considerável de 19%. Em ordem de faturamento, a evolução dos preços da arroba também refletiram na comercialização no mercado internacional no trimestre: salto de US$ 1,44 bilhão para US$ 1,65 bilhão até agora, crescimento de 14,7%.
Justificado pela dificuldade de engorda dos animais neste início de ano devido à estiagem, o Paraná não conseguiu resultados tão significativos no primeiro trimestre de 2014. O volume de exportação sofreu queda de 5%, de 5,7 mil toneladas de 2013 para 5,4 mil toneladas. Porém, em faturamento houve evolução. Com a arroba do animal ultrapassando a casa dos R$ 100, o salto foi de 5,4%: de US$ 17,9 milhões para US$ 18,9 milhões, segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretária de Agricultura do Paraná (Seab).
O técnico do Deral especializado em bovinocultura de corte, Fábio Mezzadri, explica que houve queda no volume devido às dificuldades de engorda dos animais no começo do ano. "Foi um verão bastante atípico, com as temperaturas mais elevadas da última década. Os animais perderam peso pois as pastagem estavam secas. Agora, no pico da safra, é que as ofertas estão melhores, pois os animais estão ganhando peso com mais facilidade."
Em contrapartida, o faturamento – que mais importa para cadeia – acabou ascendendo. Com a menor oferta de animais, a tendência de incremento dos preços acabou se consolidando. "A arroba subiu devido à falta de oferta e agora está em um ótimo patamar (ontem era comercializada a R$ 119,55 no Estado). Com isso, os pecuaristas podem investir mais na atividade e abater menos matrizes. O cenário, portanto, é otimista", avalia Mezzadri.
Em 2013, o Estado acabou fechando com um volume total de 22,1 mil toneladas exportadas. Para Mezzadri, é completamente possível ultrapassar esse valor. "Já houve incremento em comparativo a 2012 e acreditamos que esse ritmo de crescimento vai continuar nesta safra. Certamente, os números vão melhorar ao decorrer do ano", decreta.
Justificado pela dificuldade de engorda dos animais neste início de ano devido à estiagem, o Paraná não conseguiu resultados tão significativos no primeiro trimestre de 2014. O volume de exportação sofreu queda de 5%, de 5,7 mil toneladas de 2013 para 5,4 mil toneladas. Porém, em faturamento houve evolução. Com a arroba do animal ultrapassando a casa dos R$ 100, o salto foi de 5,4%: de US$ 17,9 milhões para US$ 18,9 milhões, segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretária de Agricultura do Paraná (Seab).
O técnico do Deral especializado em bovinocultura de corte, Fábio Mezzadri, explica que houve queda no volume devido às dificuldades de engorda dos animais no começo do ano. "Foi um verão bastante atípico, com as temperaturas mais elevadas da última década. Os animais perderam peso pois as pastagem estavam secas. Agora, no pico da safra, é que as ofertas estão melhores, pois os animais estão ganhando peso com mais facilidade."
Em contrapartida, o faturamento – que mais importa para cadeia – acabou ascendendo. Com a menor oferta de animais, a tendência de incremento dos preços acabou se consolidando. "A arroba subiu devido à falta de oferta e agora está em um ótimo patamar (ontem era comercializada a R$ 119,55 no Estado). Com isso, os pecuaristas podem investir mais na atividade e abater menos matrizes. O cenário, portanto, é otimista", avalia Mezzadri.
Em 2013, o Estado acabou fechando com um volume total de 22,1 mil toneladas exportadas. Para Mezzadri, é completamente possível ultrapassar esse valor. "Já houve incremento em comparativo a 2012 e acreditamos que esse ritmo de crescimento vai continuar nesta safra. Certamente, os números vão melhorar ao decorrer do ano", decreta.
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