sexta-feira, 25 de abril de 2014

GREVE DOS PROFESSORES...OS MESTRES VÃO ÀS RUAS E PROTESTAM POR MELHORES SALÁRIOS.


Saulo Ohara
Em Londrina, manifestantes concentraram-se em frente ao Núcleo Regional de Educação
Curitiba - O segundo dia de paralisação nas escolas públicas do Paraná foi de protestos em várias cidades do Estado. Ontem, em Londrina, cerca de 1,5 mil pessoas, entre funcionários da rede estadual de ensino, professores e alunos, participaram de uma manifestação que partiu da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) e foi até o Núcleo Regional de Educação. 

Outras manifestações foram registradas no Norte Pioneiro e em Paranaguá (Litoral). Na capital, com a melhora da condição climática, mais professores estiveram presentes no acampamento instalado em frente ao Palácio Iguaçu. A direção da APP-Sindicato, entretanto, não informou quantos grevistas se reuniram em frente à sede do governo. 

Na região de Londrina, segundo o presidente local da APP-Sindicato, Antônio Marcos Rodrigues Alves, estima-se que 80% das instituições de ensino tiveram algum tipo de paralisação - total ou parcial. Alves acredita que a adesão melhorou no segundo dia de greve. "Algumas escolas que ainda estavam com aulas aderiram à paralisação", declarou. 

Segundo o governo, o número de escolas afetadas pela greve em todo o Paraná é praticamente o mesmo do primeiro dia de greve: 76% dos colégios com paralisação total ou parcial. 

REUNIÃO
No final da tarde, representantes do governo e dos grevistas voltaram a se reunir para tentar um acordo. As discussões, que ocorreram no Palácio Iguaçu, tiveram a participação dos secretários de Educação, Paulo Schmidt, da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, e e de Administração e Previdência, Dinorá Nogara. Até o fechamento da edição, entretanto, a reunião ainda não havia terminado. 

Segundo a assessoria de imprensa do Palácio Iguaçu, foi oferecido aos grevistas aumento de 6,5%, mesma proposta feita a outras categorias do funcionalismo público. De acordo com o Palácio, há dificuldades nas negociações por causa das dificuldades orçamentárias do Estado.

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