Luciano Huck se defende de acusações após lançar camiseta 'Somos Todos Macacos'
SÃO PAULO - Alvo de críticas, Luciano Huck utilizou a internet, na última quarta-feira (30), para falar sobre a polêmica das camisetas lançadas por sua grife, que levam a estampa da campanha “Somos Todos Macacos”.
O apresentador foi chamado de oportunista por diversos internautas, já que ele divulgou o produto horas depois de a campanha contra o racismo ter tomado força na internet - com grande adesão de famosos.
Além de ser acusado de lucrar com a mobilização - cada camiseta custa R$ 69 - ele também recebeu críticas por não ter utilizado modelos negros na hora de divulgar sua marca na rede.
Em sua página no Facebook, ele disse que respeita todas as diferenças e que não vai “ganhar um tostão” com as vendas. “Desde a ideia até o lançamento, 100% da renda desta iniciativa sempre foi destinada ao terceiro setor”, publicou.
Leia o texto com a justificativa do artista na íntegra:
“E lá vamos nós de novo. Ainda sobre #somostodosmacacos
Muita gente a favor, muita gente contra. Isso é democracia. Isso é liberdade. Em meio a uma sociedade ainda com tantas desigualdades e com tanto a se fazer para tornar este País bacana e decente, como é o seu povo, o direito adquirido de pensar e se expressar livremente é uma enorme conquista a ser preservada.
Tenho opinião. E não tenho nenhum problema em me posicionar sobre qualquer assunto. Adoro e respeito as diferenças. Sou contra qualquer tipo de discriminação: cor da pele, opção sexual, religião, região...
Posto isso, acho também que o terceiro setor no Brasil tem inúmeros papéis relevantes, mas destaco dois: a defesa das minorias e como encubadoras de futuras políticas públicas. E merece mais atenção e fomento.
Para potencializar o fomento é preciso incentivar a cultura de doação. Fui criticado porque lançamos pela plataforma digital de camisetas Use Huck, que tenho em parceria com a Reserva, uma estampa com o mote da campanha. Não quero e não vou ganhar um tostão com isso. Desde a idéia até o lançamento, 100% da renda desta iniciativa sempre foi destinada ao terceiro setor.
Não é a primeira vez que fazemos isso, e a ideia sempre foi esta, potencializar a cultura de doação. Trabalho há mais de 10 anos de maneira séria e dedicada no universo das ONGs e sei de todas as dificuldades de captação de recursos para quem quer de fato impactar e transformar.
E sempre que puder pensar e realizar qualquer tipo de captação ‘fora da caixa’, vou fazer. Gosto de colocar a mão na massa, realizar. Menos palavras e mais ação. Ta aí a ação, sem nenhuma palavra, do Daniel Alves que gerou todo este positivo debate. Contem comigo sempre que a iniciativa for do bem.”
O apresentador foi chamado de oportunista por diversos internautas, já que ele divulgou o produto horas depois de a campanha contra o racismo ter tomado força na internet - com grande adesão de famosos.
Além de ser acusado de lucrar com a mobilização - cada camiseta custa R$ 69 - ele também recebeu críticas por não ter utilizado modelos negros na hora de divulgar sua marca na rede.
Em sua página no Facebook, ele disse que respeita todas as diferenças e que não vai “ganhar um tostão” com as vendas. “Desde a ideia até o lançamento, 100% da renda desta iniciativa sempre foi destinada ao terceiro setor”, publicou.
Leia o texto com a justificativa do artista na íntegra:
“E lá vamos nós de novo. Ainda sobre #somostodosmacacos
Muita gente a favor, muita gente contra. Isso é democracia. Isso é liberdade. Em meio a uma sociedade ainda com tantas desigualdades e com tanto a se fazer para tornar este País bacana e decente, como é o seu povo, o direito adquirido de pensar e se expressar livremente é uma enorme conquista a ser preservada.
Tenho opinião. E não tenho nenhum problema em me posicionar sobre qualquer assunto. Adoro e respeito as diferenças. Sou contra qualquer tipo de discriminação: cor da pele, opção sexual, religião, região...
Posto isso, acho também que o terceiro setor no Brasil tem inúmeros papéis relevantes, mas destaco dois: a defesa das minorias e como encubadoras de futuras políticas públicas. E merece mais atenção e fomento.
Para potencializar o fomento é preciso incentivar a cultura de doação. Fui criticado porque lançamos pela plataforma digital de camisetas Use Huck, que tenho em parceria com a Reserva, uma estampa com o mote da campanha. Não quero e não vou ganhar um tostão com isso. Desde a idéia até o lançamento, 100% da renda desta iniciativa sempre foi destinada ao terceiro setor.
Não é a primeira vez que fazemos isso, e a ideia sempre foi esta, potencializar a cultura de doação. Trabalho há mais de 10 anos de maneira séria e dedicada no universo das ONGs e sei de todas as dificuldades de captação de recursos para quem quer de fato impactar e transformar.
E sempre que puder pensar e realizar qualquer tipo de captação ‘fora da caixa’, vou fazer. Gosto de colocar a mão na massa, realizar. Menos palavras e mais ação. Ta aí a ação, sem nenhuma palavra, do Daniel Alves que gerou todo este positivo debate. Contem comigo sempre que a iniciativa for do bem.”
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