segunda-feira, 12 de maio de 2014

OS ANIMAIS SÃO BELAS CRIATURAS DE DEUS !


Cães são tão conscientes quanto você, gatos funcionam como radares e papagaios veem cores invisíveis. Conheça uma nova realidade: o mundo sob a ótica dos pets.

por Carol Castro e Alexandre Versignassi
Três andares acima do térreo, a alguns lances de escada de distância, muito antes de você apalpar os bolsos em busca da chave, seu cachorro o aguarda ansioso atrás da porta. Ele sabe que você, e não o seu Zé, que recolhe o lixo do prédio todos os dias, está prestes a subir até o terceiro andar. Basta colocar o primeiro pé dentro de casa para receber a saudação calorosa do bichinho. E não importa com quem você esteja. Se chegar acompanhado com velhos ou novos amigos, ou mesmo com seu irmão gêmeo, que mora no exterior há alguns anos, ele não vai pular nas pernas erradas. Ele sabe quem é você.
 Os cientistas treinaram os cachorros para sentar cada vez que sentissem "cheiro de câncer" em algum desses tubos de ensaio. E os cachorros acertaram 71% dos casos.


A ideia dos pesquisadores agora é construir uma espécie de "nariz eletrônico" que seja capaz de reconhecer os mesmos elementos químicos característicos de câncer que os cães farejam. Seria uma máquina capaz de detectar a doença logo nos estágios iniciais - uma revolução no mundo dos diagnósticos, que certamente salvaria vidas. Mas, por enquanto, há um problema: determinar quais são esses elementos químicos que denunciam a presença de um tumor. Como disseram os pesquisadores: "Infelizmente, os cães não têm como nos dizer qual é a bioquímica do cheiro do câncer". Seja como for, o olfato deles continuará sendo uma ferramenta fundamental nessa busca.



 Os papagaios podem resolver algumas tarefas linguísticas semelhantes com a mesma habilidade de crianças entre quatro e seis anos. Pelo menos foi assim com Alex, um famoso papagaio treinado pela pesquisadora Irene Pepperberg ao longo de 30 anos. Ele compreendia os conceitos das palavras "mesmo", "diferente", "maior", "menor" e "nenhum", além de saber somar números. No total, conhecia 100 diferentes palavras e distinguia cores e formas. Morreu aos 31 anos de idade, do lado de Irene.


Eles podem não ter as artimanhas do cérebro humano para racionalizar um diálogo e aprender uma língua complexa, mas podem, por associação, entender os contextos de cada frase. Ou, como no caso do cavalo Hans, perceber no íntimo da linguagem corporal do dono como agradá-lo e responder da forma como espera. E não é nada surpreendente.


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