O presidente da Sercomtel, Christian Schneider, acatou o relatório final do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e opinou pela demissão do funcionário Izaltino Toppa, que teria, segundo a investigação interna, causado um prejuízo de R$ 1 milhão (corrigidos) à empresa, por falhas na fiscalização do contrato com a Solterc, de 2009. Toppa, que foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em setembro do ano passado, acusado de tentativa de homicídio contra outro funcionário da telefônica, também responde a inquérito policial por suposto desvio de dinheiro público por meio do contrato com a Solterc. Quanto à demissão, ainda cabe recurso à diretoria colegiada da telefônica.
O conteúdo do relatório final da investigação não foi revelado pela Sercomtel, mas, segundo Schneider, "demonstrou-se a culpabilidade dele na fiscalização do contrato, o que gerou grande prejuízo à empresa". O presidente não quis comentar o suposto desvio dos recursos, alegando que o PAD concentrou a apuração na falha funcional. "Outras questões cabem às autoridades e já encaminhamos o procedimento para o Ministério Público e para a 1ª Vara Criminal."
O prejuízo da Sercomtel, de R$ 600 mil à época, ocorreu porque a Solterc, que deveria administrar a venda de cartões telefônicos, fez pagamentos com cheques sem fundo e Toppa, responsável pelo setor de fiscalização, não teria tomado as providências necessárias. Schneider afirmou que o processo sobre o caso, iniciado com auditoria interna em 2011, tem mais de mil páginas. Também foram investigados os funcionários João Carlos Verdinelli (que teria sido ameaçado de morte por Toppa) e Dorival Damião. Eles tiveram punições administrativas. Verdinelli não quis se pronunciar e Damião está em férias.
Tentativa de homicídio
Izaltino Toppa responde ação penal por tentativa de homicídio qualificado. A ação foi apresentada pelo Gaeco à 1ª Vara Criminal de Londrina, no ano passado. O Ministério Público (MP) aponta que o acusado usou veneno de rato para adulterar remédios para resfriado e tentar matar o colega de trabalho João Carlos Verdinelli, que chegou a tomar o medicamento "batizado" e só não morreu porque foi socorrido por um vizinho. A tentativa de homicídio teria ocorrido em agosto de 2013.
A ação aponta ainda que Toppa cometeu a tentativa de homicídio para tentar encobrir suposto crime praticado por ele na Sercomtel. Segundo o delegado do Gaeco, Ernandes Cezar Alves, está sendo apurado se Toppa foi beneficiado pelas irregularidades no contrato com a Solterc. "Após aquele inquérito, um novo foi aberto porque existem indícios de que houve desvios." Contudo, o delegado não deu mais detalhes.
Izaltino Toppa foi detido logo após ter denunciado, também ao Gaeco, que teria sido extorquido por cinco pessoas – que também foram presas e denunciadas pelo MP. De acordo com as investigações, o funcionário teria contratado os estelionatários para matar Verdinelli. Quando se viu chantageado por eles, o fiscal preferiu denunciar a situação e tentar, por conta própria, cometer o homicídio contra o colega de trabalho. Toppa pode ser condenado a até 30 anos de prisão.
O conteúdo do relatório final da investigação não foi revelado pela Sercomtel, mas, segundo Schneider, "demonstrou-se a culpabilidade dele na fiscalização do contrato, o que gerou grande prejuízo à empresa". O presidente não quis comentar o suposto desvio dos recursos, alegando que o PAD concentrou a apuração na falha funcional. "Outras questões cabem às autoridades e já encaminhamos o procedimento para o Ministério Público e para a 1ª Vara Criminal."
O prejuízo da Sercomtel, de R$ 600 mil à época, ocorreu porque a Solterc, que deveria administrar a venda de cartões telefônicos, fez pagamentos com cheques sem fundo e Toppa, responsável pelo setor de fiscalização, não teria tomado as providências necessárias. Schneider afirmou que o processo sobre o caso, iniciado com auditoria interna em 2011, tem mais de mil páginas. Também foram investigados os funcionários João Carlos Verdinelli (que teria sido ameaçado de morte por Toppa) e Dorival Damião. Eles tiveram punições administrativas. Verdinelli não quis se pronunciar e Damião está em férias.
Tentativa de homicídio
Izaltino Toppa responde ação penal por tentativa de homicídio qualificado. A ação foi apresentada pelo Gaeco à 1ª Vara Criminal de Londrina, no ano passado. O Ministério Público (MP) aponta que o acusado usou veneno de rato para adulterar remédios para resfriado e tentar matar o colega de trabalho João Carlos Verdinelli, que chegou a tomar o medicamento "batizado" e só não morreu porque foi socorrido por um vizinho. A tentativa de homicídio teria ocorrido em agosto de 2013.
A ação aponta ainda que Toppa cometeu a tentativa de homicídio para tentar encobrir suposto crime praticado por ele na Sercomtel. Segundo o delegado do Gaeco, Ernandes Cezar Alves, está sendo apurado se Toppa foi beneficiado pelas irregularidades no contrato com a Solterc. "Após aquele inquérito, um novo foi aberto porque existem indícios de que houve desvios." Contudo, o delegado não deu mais detalhes.
Izaltino Toppa foi detido logo após ter denunciado, também ao Gaeco, que teria sido extorquido por cinco pessoas – que também foram presas e denunciadas pelo MP. De acordo com as investigações, o funcionário teria contratado os estelionatários para matar Verdinelli. Quando se viu chantageado por eles, o fiscal preferiu denunciar a situação e tentar, por conta própria, cometer o homicídio contra o colega de trabalho. Toppa pode ser condenado a até 30 anos de prisão.
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