Não podemos afirmar que são todas contaminadas, porém que há lotes adulterados...e devemos tomar cuidado!
15/06/2014 | 00:05
Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul realizada na semana passada trouxe dados estarrecedores para os paranaenses: a Confepar, cooperativa com sede em Londrina fabricante de leite UHT e derivados da marca Polly, estaria comprando leite adulterado e estragado de produtores gaúchos para revender no Paraná. Segundo o MP, gravações telefônicas comprovariam que a cooperativa estava ciente da má qualidade do produto comprado.
O fato por si só já é alarmente, mas fica ainda mais preocupante quando se nota a demora dos órgãos responsáveis em suspender a venda nos supermercados. Nos testes realizados nos entrepostos do RS, 60 amostras analisadas comprovaram a contaminação. O foco da investigação gaúcha é proteger os produtores locais. O paranaense consumir produto com origem duvidosa não está no escopo.
O MP do Paraná alega que não pode fazer nada, pois nos testes realizados na sede da empresa nada de anormal foi encontrado. O MP gaúcho, no entanto, explica que a análise na sede realmente não demonstraria a fraude. Os testes que valem são os dos entrepostos. E lá o leite recebeu ureia e formol. A pergunta que fica é simples, mas ainda não foi respondida com a responsabilidade que merece: onde foram parar os 7,3 milhões de litros contaminados comprados mensalmente pela Confepar no RS? Desapareceram?
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