quarta-feira, 2 de julho de 2014

BLOG CIÊNCIAS : NASA ENCONTRA SINAIS MISTERIOSOS EM OUTRA GALÁXIA !


27 de junho de 2014
mistério
    Pesquisadores detectaram algo misterioso no aglomerado da galáxia de Perseu a 240 milhões de anos-luz da Terra. Os cientistas acham que os raios X podem ter sido produzidos pela decomposição de neutrinos estéreis, um tipo de partícula que tem sido proposto como candidato para a matéria escura. A descoberta foi feita pelo observatório Chandra, um telescópio espacial enviado pela Nasa em 1999 com o objetivo de observar luz visível, raios gama, raios X e infravermelho.
   Mas o que será? Sinais obscuros no espaço, coisas desconhecidas vistas através de telescópios enviados ao espaço. Talvez outro tipo de vida? ETs?
      Os astrônomos envolvidos no estudo acreditam que a matéria escura pode constituir 85% da matéria do Universo, mas ela não emite nem absorve luz, como fazem os nossos conhecidos prótons, nêutrons e elétrons. Devido a isso, os cientistas precisam usar métodos indiretos para procurar pistas sobre a matéria escura.
       “Nós sabemos que a explicação para a matéria escura é apenas uma hipótese, mas a recompensa será enorme se estivermos certos. Então nós vamos continuar testando essa interpretação e ver onde isso nos levará”, explica o líder do estudo, Esra Bulbul, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian.
        Os astrônomos dizem que mesmo que a matéria seja composta de neutrino estéril, há uma possibilidade de não ser inteiramente feita disso. Uma fonte de incerteza é que a detecção desta linha de emissão está interferindo na sensibilidade do observatório.
“Nosso próximo passo é combinar dados de Chandra e um outro satélite de raios X, o JAXA Suzaku. Unindo os dois, conseguiremos enxergar um grande número de aglomerados de galáxias. Daí veremos se encontramos o mesmo sinal de raios X”, disse o co-autor Adam Foster, também do CFA. 
      “Há um monte de ideias por aí sobre o que estes dados poderiam representar. Com um novo tipo de detector de raios X, seremos capazes de medir a linha com mais precisão”, completa Foster.
Via: NASA

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