sexta-feira, 18 de julho de 2014

BRASIL DAS DESIGUALDADES SOCIAIS - ARTIGO ENVIADO AO ESPAÇO OPINIÃO DA FOLHA DE LONDRINA!




Às vezes pensamos saber tanto e na realidade pouco sabemos e tentamos falar de desigualdades sociais buscando fontes erradas. Tempos passados tínhamos as disciplinas Educação Moral e Cívica e OSPB tentando educar jovens para o exercício da cidadania. Parece que não querem isto para os jovens. Vivemos gritantes desigualdades sociais.  Considero que devemos buscar informações nas regiões onde estão os miseráveis da sociedade e entrevistá-los. Somente eles sabem o que é pobreza. Falamos do Produto Interno Bruto e esquecemos-nos do Produto Humano Bruto. Pouco falado e não respeitado. Para mudar o cenário temos que ter uma real Democracia, humana, mais participativa só assim haverá melhor distribuição de renda e mobilidade social. É evidente que em todas as sociedades do mundo há injustiças e desigualdades, mas, entre elas algumas se salvam, havendo melhora em distribuição de renda e mais mobilidades na pirâmide social, principalmente nos países mais avançados do mundo. A democracia deveria ser o governo do povo por meios de representantes, embora muitos a usem como manto para encobrir seu autoritarismo. Tem que haver uma melhor democracia, mais ampla e mais justa. A verdadeira Democracia apregoa a aproximação de orientais e ocidentais, livres e prisioneiros, pobres e ricos, habitantes das cidades, do campo e indígenas. É humanamente impossível a igualdade social já que somos de cultura, genética e regiões distintas. É possível, sim... Repensar a educação. Inadmissível é só investir nos jovens que dão retorno, isto não é educação verdadeira. Os verdadeiros educadores abraçam os alienados, atrai os que decepcionam, cativa os rebeldes, aposta nos que erram frequentemente, dá o melhor de si para alguém em que ninguém acredita. Para que haja mudança é preciso que mude a mentalidade dos governantes. Veja a diferença salarial de um político em relação ao professor, é vergonhosa. Não devemos nos curvar diante de qualquer rei, atleta, artista, ou presidente, mas sim diante do mais simples professor ou professora. Diante do exposto deve-se repensar tudo tendo como foco a educação, sem educação nada se faz. É necessário que os jovens se preparem, tenha bons estudos, caminhem para um futuro melhor e sejam os próximos governantes deste país, dentro dos princípios democráticos.

Osvaldo Cardoso Ribeiro, jornalista.

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