quarta-feira, 30 de julho de 2014

REFLETORES ILUMINARÃO AS COPAS DE ÁRVORES DO BOSQUE CENTRAL... PODEM AFASTAR AS POMBAS!


30/07/2014 | 00:01
As pombas fazem esta sujeirada e o bosque fica feio...Quem sabe que nesta tentativa dos refletores tudo 
se transforme num cenário bonito do nosso cartão postal!!!

Fábio Calsavara, com colaboração de Erika Pelegrino
Foram instalados ontem os primeiros refletores para afastar pombas no Bosque Central de Londrina. São duas lâmpadas de vapor de sódio, que vão iluminar a copa de árvores durante a noite, na tentativa de fazer com que as aves mudem de lugar. Ainda se trata de uma experiência, que deve durar entre dez e 15 dias.
A estratégia foi apontada como possível solução em um relatório da Secretaria Municipal do Ambiente, após visitas a cidades do interior paulista onde a medida foi adotada. Em Araraquara, a iluminação foi capaz de afastar 20 mil pombas de uma determinada área.
O horário de funcionamento das lâmpadas é das 16h30 às 20 horas. “O controle é por meio de um temporizador. Se for necessário, é possível estender esse horário”, disse o gerente de Iluminação da Secretaria Municipal de Obras, Luiz Henrique Geraldo, responsável pela instalação dos refletores.
Para medir a eficácia, será feita uma espécie de contagem das fezes dos pombos na área abaixo das árvores iluminadas - localizadas na face do bosque voltada para a Rua Rio de Janeiro. O espaço deve ser lavado diariamente e a quantidade de fezes no chão dará a medida se as lâmpadas estão cumprindo a função.
A secretária municipal do Meio Ambiente, Maria Silvia Cebulski, afirmou que a pasta faz, também, um levantamento da quantidade de árvores que margeiam o bosque, para saber quantos refletores seriam necessários, se, ao final do período de teste, for verificado que o sistema é eficiente. Só então será feito um orçamento para identificar o custo das instalações.
Tentativa
A medida é mais uma tentativa de afastar as aves da área central. Em maio, um abaixo-assinado circulou entre os fiéis que frequentam missas na Catedral. A iniciativa, encabeçada pelo monsenhor Bernardo Gafá, pedia “providências imediatas em relação ao abandono absoluto em que se encontra o Bosque”. Entre os maiores incômodos estavam os pombos.
No local já foram feitas tentativas com repelentes eletromagnéticos, sem sucesso. Em uma audiência pública, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), foram propostas ideias como a repelência por infrassom, o uso da carne das aves na merenda escolar e captura e transporte das pombas de avião para o Nordeste.

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