terça-feira, 5 de agosto de 2014

SÍNTESE DE FATOS QUE VOCÊ PRECISA SABER!






No palanque do ‘adversário’
O ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB), que disputa uma vaga na Câmara dos Deputados, participou no último sábado da caminhada com o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, na Rua XV de Novembro, em Curitiba. O que chamou a atenção é que, apesar de ser aliado de longa data do governador Beto Richa (PSDB), concorrente à reeleição, ele integra o mesmo partido de Eduardo Campos (PSB). 

Que partido é esse?
O santinho de Ducci, aliás, que por lei também precisa exibir os nomes dos correligionários Campos e Marina Silva (PSB), possui cores diferentes: verde e azul, ao invés do vermelho e do amarelo, característicos do PSB. 

‘Vou de roxo’
Mas a "confusão" na identidade das legendas não é exclusiva do ex-prefeito da capital. A campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT), candidata ao governo do Estado, por exemplo, optou por substituir o vermelho do PT pelo roxo. Nos cavaletes distribuídos pelas cidades, nem mesmo a estrela símbolo da sigla aparece, e o número 13 fica envolto em um círculo colorido. 

Custo do voto
Um ranking feito pela entidade Contas Abertas revela que o Estado de Roraima é o que possui a terceira mais baixa previsão de gastos para campanha de governador, se considerado o valor total, de R$ 27 milhões. Contudo, também abriga o menor colégio eleitoral do País, com apenas 299.558 eleitores, fazendo com que o Estado tenha a estimativa mais cara para as candidaturas ao governo estadual: cada voto poderá valer R$ 90,30. Os candidatos a governador que menos pretendem gastar são os do Rio Grande do Sul, com R$ 5,17 por voto e campanha global de R$ 43,4 milhões. 

R$ 13,73
O Paraná, que possui 7.865.950 eleitores, está na 20ª posição no ranking. O "custo do voto" no Estado é de R$ 13,73, já que os oito candidatos a governador estimaram, juntos, um teto de gasto de campanha no valor de R$ 108.025.000,00. 

Agenda desmarcada
O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) não participará mais da 34ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor, que começou ontem em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Segundo a assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), que fez o convite aos três presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas, o pessebista estaria na feira hoje, mas desmarcou devido a um "conflito de agendas". O objetivo da ABAD era ouvir as propostas de governo e os planos de cada um para acelerar o desenvolvimento do País. Até a tarde de ontem, contudo, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) também não haviam confirmado presença. 

Licença do Senado
O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), disse ontem que vai abrir mão do salário que recebe no parlamento durante a campanha. Segundo Aécio, o dinheiro já depositado em julho será devolvido aos cofres da Casa. Ele estuda se licenciar do cargo de senador durante o período eleitoral. O mineiro disse ontem que anunciará sua decisão final até quarta-feira. "Na verdade eu já defini que não receberei a remuneração do Senado durante a campanha eleitoral. Há uma discussão na executiva do partido porque alguns companheiros acham que ter a tribuna do Senado como um espaço, uma alternativa, em alguns momentos, é importante. Eu, pessoalmente, caminho para me licenciar", afirmou Aécio. O salário de um senador hoje é de R$ 26,7 mil. 

Compositores
O Tribunal de Contas (TC) do Paraná determinou à Associação dos Compositores do Paraná a devolução de R$ 18 mil ao Tesouro do Estado. O motivo, segundo a assessoria de imprensa do TC, foi "falta de demonstração da correta aplicação do dinheiro". Em função disso, a transferência de recursos entre a Fundação Araucária e a associação foi julgada irregular. Além da devolução do valor, o TC aplicou multa de R$ 1.450,98 ao presidente da entidade na época, Raymundo de Sousa Rolim Filho. Cabe recurso. 

Voltando
Terminado o recesso na Câmara Municipal de Londrina, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos Alvarás retomou ontem os trabalhos com uma reunião técnica. Os vereadores integrantes da CEI agendaram para a sexta-feira o depoimento de três engenheiros e arquitetos que participaram do processo de licenciamento do empreendimento localizado no Marco Zero. Os nomes não foram revelados. O presidente da comissão, Jamil Janene (PP), disse que já dispõe de todos os documentos necessários. "Falta ouvir as testemunhas", declarou, acrescentando que outras pessoas serão convidadas para prestar depoimento na próxima semana. O prazo para concluir os trabalhos é 7 de agosto e, por isso, a CEI pedirá prorrogação de 45 dias. "Creio que terminaremos antes disso: até 20 de agosto."

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