SEMA deve concluir em até
40 dias uma nova avaliação para aumentar a quantidade de postes e lâmpadas no
Bosque central, com o objetivo de afastar a superconcentração de pombas
amargosinhas no espaço.
Os três primeiros
refletores de teste efetivamente diminuíram o número de pombas nas árvores e,
como consequência, o volume de excrementos nas calçadas próximas. “As aves
realmente se incomodam com esse tipo de iluminação”, garante a secretária. Os
refletores de 400 w de potência são ligados diariamente das 16h30 às 20h.
Agora, os técnicos da Sema
esperam avaliar todo o Bosque para mapear as árvores nas quais as pombas mais
permanecem. Também devem refazer o plano para aumentar as podas e erradicar
árvores exóticas onde os bandos de Zenaida Auriculata insistem
em ficar.
“Precisamos aumentar muito
a quantidade de refletores e, para isso, vamos avaliar árvore por árvore, bem
como a altura ideal e posições nas laterais do zerinho e caminhos internos do
bosque. O levantamento vai mostrar o tamanho da conta para mantermos elas longe
do local”, afirma a secretária.
Após a Sema concluir os
estudos até setembro, o prefeito Alexandre Kireeff deve receber os orçamentos e
decidir de onde virá o dinheiro.
Uma das saídas apontadas
pela secretária é aplicar parte dos mais de R$ 50 milhões de taxas de
iluminação pública - guardados nos caixas da Prefeitura para quando a Sercomtel
assumir a gestão do setor a partir de 2015. “Não descartamos e é uma decisão
que dependerá do prefeito”, diz.
A secretária também
considera viável iniciar estudos populacionais sobre as pombas em Londrina, já
que as referências utilizadas - 300 mil pombos no centro - estão defasadas e
desatualizadas.
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