Quando Londrina foi colonizada, seus fundadores previam que seu tamanho não passaria de uma cidade média. Valorizando mais o charme das ruas estreitas do que a funcionalidade de ruas largas, o centro de Londrina foi desenhado para receber um pequeno fluxo de carros.
O Lago Igapó é o local de encontro de jovens, famílias, esportistas e pessoas que querem apenas curtir a paisagem.
A falta de estacionamento nas ruas do centro de Londrina já é problema crônico, contra o qual já não há muito o que fazer. Mesmo quem precisa apenas parar o carro para embarque ou desembarque não encontra locais apropriados e acaba parando em fila dupla.
Com um grande número de idosos morando nos prédios residenciais do centro – muitos dos quais sequer têm garagem – a necessidade de áreas para embarque e desembarque na região é ainda maior.
“As vagas da rua estão sempre ocupadas, acho que por causa do Calçadão, muita gente que vem fazer compras. Nem a vaga de idosos é respeitada aqui”, conta o aposentado Carlos Cubo, morador do Edifício Panorama.
Vizinha dele, a aposentada Maria Aparecida dos Santos diz que muitas vezes recorre à área reservada para táxis existente naquela quadra. “Na rua, é muito difícil conseguir parar. São mais de 100 apartamentos, contando o Edifício Regina e o Panorama, mas só 16 vagas de garagem”, conta a aposentada.
Estudo
O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), José Carlos Bruno de Oliveira, informou que já existe a orientação da companhia para que seja feito um estudo para a criação de áreas de embarque e desembarque no centro da cidade. “Vamos verificar a possibilidade de retomar algumas áreas de embarque e desembarque no centro que existiam e foram retiradas”, declarou.
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