Usuários das margens do Igapó e famílias moradoras (principalmente da
Gleba Palhano) estão poluindo o lago e o resultado se vê ...
Despejo de espuma no Lago Igapó 2
Lucio Flávio Cruz - Folha de Londrina
Basta chover que uma espuma branca aparece nas águas do Lago Igapó 2, na zona sul de Londrina. Pelo menos tem sido assim nas duas últimas semanas.
A espuma vem de uma tubulação pluvial, localizada próxima às ruas João Wyclif e Bento Munhoz da Rocha Neto, na Gleba Palhano.
Celso Pacheco/Equipe Folha
A Folha de Londrina recebeu ontem denúncias de alguns moradores da região. "Quando começa a chover, na primeira meia hora o volume da espuma é muito grande. O problema teve início quando começaram a mexer na rede pluvial. Antes descia uma água de cor diferente, provavelmente vinda dos prédios em construção, mas nunca essa espuma. De duas semanas para cá, toda vez que chove acontece isso. Acredito que pode ser uma ligação de esgoto que está caindo na galeria", apontou o morador Ricardo Rodrigues.
Fiscais da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) estiveram no local no período da tarde, mas não constataram mais a presença de espuma. O gerente de fiscalização da Sema, Luis Campanhã Filho, relatou que não foram detectados impactos ambientais no lago como, por exemplo, mortandade de peixes. "Provavelmente esta espuma venha da lavagem de calçadas. Se o produto for biodegradável não há consequências danosas. De qualquer forma fazemos fiscalizações constantes no Igapó", garantiu Campanhã.
Nas proximidades existem duas galerias pluviais que correm paralelamente e uma delas está parcialmente obstruída. "A Secretaria de Obras está trabalhando para resolver este problema e após a conclusão da obra esta situação não deve mais se repetir", frisou.
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