sábado, 6 de setembro de 2014

NOTÍCIA BOMBA : REVISTA VEJA DÁ NOMES AOS DENUNCIADOS DA PETROBRAS!

Denúncia na Petrobras06/09/2014 | 15h21Atualizada em 06/09/2014 | 15h21

"É de uma irresponsabilidade sem tamanho. Uma denúncia, sem provas", defende-se Pizzolatti das acusações

Ex-diretor Paulo Roberto Costa entrega políticos no esquema de lavagem de dinheiro

"É de uma irresponsabilidade sem tamanho. Uma denúncia, sem provas", defende-se Pizzolatti das acusações  Lucio Bernardo Jr./Agência Câmara
Deputado deve emitir nota oficial na tarde deste sábadoFoto: Lucio Bernardo Jr. / Agência Câmara
Por volta das 14h20min deste sábado, a reportagem conseguiu contato com o deputado federal  catarinense João Pizzolatti, presidente interino do Partido Progressista, que se defendeu das acusações relacionadas à matéria da revista Veja, divulgadas neste sábado. 

Por telefone o deputado disse que ainda não leu a reportagem, mas deve se reunir ainda nesta tarde com seus advogados para emitir uma nota oficial. Pizzolatti nega as acusações de que teria algum envolvimento com esquema de lavagem de dinheiro na Petrobras. Irritado, disse que não há provas contra ele e pede que seja quebrado seus o sigilos bancário e telefônico, se necessário.
— Quero ver uma prova? Pegaram uma depoimento de um condenado e fazem uma denúncia sem provas. Fazem isso 30 dias antes da eleição, citam nomes sem uma sustentação— desabafou.
De acordo com o material publicado pela revista Veja, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa que aceitou um acordo de delação premiada, delatou à Polícia Federal dezenas de senadores e deputados federais de três partidos(PT, PMDB e PP), governadores e um ministro como beneficiários de um esquema de pagamento de propinas com dinheiro de contratos da estatal.
Entre os nomes citados, estão o do deputado do PP de Santa Catarina, João Pizzolatti, dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB), do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e de Eduardo Campos, candidato à Presidência morto em acidente aéreo.
Costa admitiu que as empreiteiras contratadas pela Petrobras tinham que, obrigatoriamente, contribuir para um caixa paralelo que tinha como destino final partidos e políticos. PP, PMDB e PT seriam os principais "beneficiados".
O número de políticos envolvidos no esquema pode ser ainda maior, já que o ex-diretor teria citado pelo menos 30 senadores e deputados que receberiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da Petrobras firmado durante sua gestão (entre 2004 e 2012).
Pizzolatti foi enfático ao dizer que as denúncias feitas pela revista não significam nada por não terem provas e que não é a primeira vez que situação semelhante acontece durante uma eleição.
DIÁRIO CATARINENSE - DIÁRIO CATARINENSE

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