terça-feira, 23 de setembro de 2014

SAIBA COMO NÃO VOTAR EM CORRUPTOS! DICAS IMPORTANTES CONTRA OS MAUS POLÍTICOS!


terça-feira, 23 de setembro de 2014



Faltam pouco mais de um mês pra você ir  às urnas, milhares de candidatos estão de olho no seu voto, que vai definir os rumos do país. O desafio é escolher quem merece recebê-lo entre os 11 postulantes a presidente, sete a governador, oito a senador, 695 a deputado federal e 1.198 a deputado estadual. No início do mês, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) fez um primeiro filtro e barrou 173 registros de candidaturas, quase 10% do total. As razões foram desde analfabetismo até candidatos fichas-sujas, motivo de 12 indeferimentos.  Há uma dúvida cruel: como escapar dos corruptos, preguiçosos, oportunistas e malandros que continuam na disputa das eleições?
Na fuga contra maus políticos, a internet é a principal aliada. Vários sites reúnem informações sobre patrimônio, ficha criminal e histórico dos postulantes. No caso dos veteranos na carreira política, a consulta a portais das casas legislativas, tribunais e conselhos pode indicar se o candidato se revelou um bom ou mau ocupante do cargo. O primeiro passo é consultar o portal do TRE.

A seção Divulgação de Candidaturas (DivulgaCand2014) concentra toda a documentação do postulante. “O eleitor pode consultar certidões e ver se o candidato não se envolveu em processos, se tem condenações por improbidade administrativa. Pode acontecer de encontrar alguma notação positiva”, explica Braga. “É o próprio eleitor quem deve questionar se votaria em um candidato com condenação em primeira instância e que está recorrendo”, afirma. A existência de candidatos com condenações em processos ocorre porque a Lei da Ficha Limpa, aplicada pela primeira vez em eleições gerais, só impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados, em segunda instância.


“É preciso observar se o candidato está gastando muito dinheiro, quem o está financiando. O candidato pode querer beneficiar essas empresas”, afirma. Outro cuidado é não confiar em quem oferece benefícios em troca do voto. “Isso é crime, o eleitor tem que denunciar. Se o candidato age com essa (falta de) ética, imagine como não vai agir quando assumir”.

“No campo legislativo, há tudo que um parlamentar fez ao longo do mandato. O eleitor deve se preocupar se o deputado cumpriu com suas funções. No campo executivo, é importante verificar quais foram os interesses prioritários (do gestor)”, aponta.

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