sábado, 11 de outubro de 2014

LONDRINENSE SALVANDO BEM-TE-VI QUE SE AFOGOU EM PISCINA!




Wikipédia/Dario Sanches / Bem-te-vis são mais do que comuns nas cidades e podem ser vistos em qualquer canto do país
Bem-te-vis são mais do que comuns nas cidades e podem ser vistos em qualquer canto do país

Técnico de telecomunicações, Alessandro Sambatti resgatou ave
 da piscina e fez "boca a bico" com massagem cardíaca; vídeo foi
 compartilhado quase 130 mil vezes


11/10/2014 | 12:27
Marcelo Frazão
Ele não é ambientalista, nem milita em movimentos em favor
dos animais – mas impressionou pessoas ao redor
do mundo inteiro com uma demonstração de respeito
 pela natureza.
Cerca de 20 dias atrás, o técnico de telecomunicações londrinense 
Alessandro Sambatti, 33, morador do Jardim Colúmbia (zona oeste),
 viu um bem-te-vi afogado na piscina da residência de um familiar.
Achou que estava morto, mas começava ali uma história difícil de
acreditar: após ver na televisão o salvamento de cachorros
afogados, decidiu aplicar a mesma técnica no passarinho.
Deu mais do que certo: com uma respiração “boca a bico” e
massagens cardíacas , reanimou a ave e salvou-a.
“Foi sem querer. Fiquei envergonhado demais depois de ver como a
história se espalhou”, contou o técnico ao JL. 
edes sociais, internautas em várias línguas mostram-se surpresos
e motivados com o resgate: “Alessandro, você é o cara!”, escreveu
 um deles. “Herói”, resume outro. “Os meus filhos adoraram”, completa
ele, feliz demais e envergonhado com a inesperada repercussão do
 caso. “Repercutiu porque foi algo muito espontâneo”, define.
 “Com certeza qualquer pessoa faria isso por um humano. Mas
acho que o que mais marcou foi o fato de ser apenas um pequeno
passarinho”, diz.
Dá certo
veterinária Anne Christina Hiltel, uma das mais requisitadas de
 Londrina, explica que o procedimento de ventilação e massagem
cardíaca pode dar certo em alguns animais porque o mecanismo
 pulmão/coração deles se assemelha ao dos humanos.
“Nos cachorros, por exemplo, coração e pulmão trabalham da mesma
forma que na gente. É por isso funciona”, diz ela. “Eu mesma já fiz
em cães e gatos em situações emergenciais. E com certeza ajuda a
 salvá-los”, argumenta a veterinária. “Mas é a primeira vez que
fico sabendo do mesmo procedimento em uma ave. Faz todo sentido”,
 diz. “Se um animal está na sua frente e você quer salvá-lo porque
 se sente seguro em fazer o procedimento, não há problemas”.
Segundo ela, em casos de animais de tamanho maior, basta tomar
 a precaução de colocar a mão entre o bicho e a própria boca para
proceder à ventilação. “Quem ama os animais não mede esforços
 para que fiquem bem, com certeza”, incentiva.

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