sábado, 4 de outubro de 2014

MORRE AOS 77 ANOS O ATOR E DIRETOR HUGO CARVANA NESTE SÁBADO NO RIO DE JANEIRO!






O ator e diretor Hugo Carvana morreu neste sábado (4), aos 77 anos, no Rio de Janeiro.  
De acordo com informações do Hospital Pró-Cardíaco, na zona sul do Rio de Janeiro, onde Carvana estava internado desde o último domingo (28), ele morreu por volta das 11h, porém este horário não é oficial. A família não autorizou o hospital divulgar a causa da morte e ainda não há informações sobre o horário e local onde ele será sepultado. 

O ator era casado com Martha Alencar há 41 anos, com quem teve quatro filhos, Pedro, Maria Clara, Júlio, e Rita. O último filme que Carvana assinou como diretor foi "A Casa da Mãe Joana 2" (2013). 

Em 2013, ele deu uma entrevista à revista "Persoanlitté", onde falou sobre seu diagnóstico de mal de Parkinson, a idade e de seu humor característico. 

"A única coisa que lamento [por envelhecer] é não ter mais agilidade. A raiva que tenho é esta: queria que meu corpo tivesse a mesma energia que tenho na cabeça," lamentou.

"Eu tenho a bactéria do humor. Toda minha obra como autor sempre foi voltada para a comédia. Tenho muito orgulho de dizer que não sigo tendências, faço isso desde 1973, com 'Vai trabalhar, vagabundo'", contou.

Trajetória

Carioca, nascido em Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio, Hugo Carvana de Holanda começou sua carreira artística aos 18 anos fazendo figuração para um filme. Depois disso fez 22 chanchadas. 

Em 1954, foi fazer teatro. Encenou "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, em 1958, e mais tarde , "O Pagador de Promessas", de Dias Gomes e "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues, da companhia do Teatro Nacional de Comédia, TNC. 

Ainda nos anos 50, participou do Cinema Novo, estreando com Ruy Guerra, em "Os Cafajestes", e depois trabalhando com Cacá Diegues e Glauber Rocha 

Carvana tornou-se conhecido do grande público atuando em novelas na televisão. Foi Daniel Filho quem o convidou para seu primeiro trabalho, "Anastácia, a Mulher sem Destino" (1967). de Janete Clair.



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