O ator e diretor Hugo Carvana
morreu neste sábado (4), aos 77 anos, no Rio de Janeiro.
De acordo
com informações do Hospital Pró-Cardíaco, na zona sul do Rio de Janeiro, onde
Carvana estava internado desde o último domingo (28), ele morreu por volta das
11h, porém este horário não é oficial. A família não autorizou o hospital
divulgar a causa da morte e ainda não há informações sobre o horário e local
onde ele será sepultado.
O ator
era casado com Martha Alencar há 41 anos, com quem teve quatro
filhos, Pedro, Maria Clara, Júlio, e Rita. O último filme que Carvana
assinou como diretor foi "A Casa da Mãe Joana 2" (2013).
Em
2013, ele deu uma entrevista à revista "Persoanlitté",
onde falou sobre seu diagnóstico de mal de Parkinson, a idade e de seu humor
característico.
"A
única coisa que lamento [por envelhecer] é não ter mais agilidade. A raiva que
tenho é esta: queria que meu corpo tivesse a mesma energia que tenho na cabeça,"
lamentou.
"Eu
tenho a bactéria do humor. Toda minha obra como autor sempre foi voltada para a
comédia. Tenho muito orgulho de dizer que não sigo tendências, faço isso desde
1973, com 'Vai trabalhar, vagabundo'", contou.
Trajetória
Carioca,
nascido em Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio, Hugo Carvana de Holanda
começou sua carreira artística aos 18 anos fazendo figuração para um filme.
Depois disso fez 22 chanchadas.
Em
1954, foi fazer teatro. Encenou "O Auto da Compadecida", de Ariano
Suassuna, em 1958, e mais tarde , "O Pagador de Promessas", de Dias
Gomes e "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues, da companhia do Teatro
Nacional de Comédia, TNC.
Ainda
nos anos 50, participou do Cinema Novo, estreando com Ruy Guerra, em "Os
Cafajestes", e depois trabalhando com Cacá Diegues e Glauber Rocha
Carvana
tornou-se conhecido do grande público atuando em novelas na televisão. Foi
Daniel Filho quem o convidou para seu primeiro trabalho, "Anastácia, a
Mulher sem Destino" (1967). de Janete Clair.
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