sábado, 22 de novembro de 2014

ATENÇÃO USUÁRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO...VEM AÍ AUMENTO DAS PASSAGENS!




Em Londrina, o preço das passagens do transporte coletivo é de R$ 2,65, reajustado em janeiro de 2014 (Crédito: Roberto Custódio / arquivo JL)



Apesar da pressão das empresas de transporte coletivo, a Prefeitura de Londrina não deve reajustar a tarifa das passagens antes de janeiro do ano que vem.As justificativas apontadas pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Metrolon) para o aumento das passagens são os aumentos sucessivos no preço do óleo diesel e o reajuste nos salários dos trabalhadores, prestes a entrar em vigor. Os dois itens, segundo a entidade, representam 75% da composição da tarifa.
Mensalmente, o Metrolon informa à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) as alterações de preços dos insumos que compõem a planilha de custos das empresas. Porém, a defasagem nos valores não deve desencadear um aumento imediato. Pelo menos é o que garantiu o prefeito Alexandre Kireeff (PSD), em entrevista concedida na quarta-feira (19).
“Não trabalhamos com a hipótese de aumentar no curto prazo não. As empresas quase mensalmente cobram o reajuste da tarifa, mas nós temos uma política de tratar desta questão após as negociações salariais, com um intervalo de um ano, a não ser que haja situações absolutamente excepcionais. Neste caso, não há nenhuma motivação nesse sentido. Vai ficar para janeiro, vamos seguir o cronograma previamente estabelecido”, disse Kireeff.
O aumento do preço do óleo diesel – que nas últimas quatro semanas subiu cerca de R$0,10 nas bombas de Londrina, segundo levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) - já afetou o preço das passagens em outras cidades. Em Curitiba, a tarifa que era de R$ 2,70 foi para R$ 2,85. Em Apucarana, o aumento foi de R$ 0,30, passando de R$ 2,15 para R$ 2,45. Em Cornélio Procópio o reajuste foi de R$ 0,80, partindo de R$ 2,20 para R$ 3.
Para o presidente da CMTU, José Carlos Bruno de Oliveira, o aumento na tarifa é inevitável. Ele explicou que ainda não é possível prever para quanto irá o preço da passagem porque os cálculos dependem da real análise do impacto do aumento do diesel, o que deve ocorrer só em dezembro.

“Vamos trabalhar em cima da técnica, em cima da realidade, em cima do custo real daquilo que pode acontecer. Temos que ter cuidado de não só praticar as menores tarifas, mas também manter a qualidade do serviço”, disse.


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