VEJA
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A Operação Lava Jato que desmantelou um dos maiores esquemas de corrupção do Brasil deu um grande avanço na última sexta-feira. Ao levar à prisão presidentes e executivos das maiores empreiteiras do País, mostrou aos brasileiros o outro lado das milionárias propinas pagas por meio de desvio de recursos da Petrobras: a Polícia Federal prendeu os corruptores que ajudaram a sangrar milhões de reais dos cofres da estatal. Esse dinheiro era canalizado para empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef. Considerado um dos "operadores" do megaesquema de lavagem de dinheiro e desvios de recursos da estatal, o empresário londrinense está preso e costurou um acordo de delação premiada com a Justiça para revelar como funcionou o esquema.
Conforme a Justiça Federal, já foram identificados pagamentos de pelo menos R$ 90 milhões das empreiteiras para empresas de fachada de Youssef, que não exerciam qualquer atividade econômica. Estão sendo investigadas Camargo Correa, OAS, UTC, Engevix, IESA, Queiroz Galvão, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Odebrecht que celebraram contratos com a Petrobras no valor de R$ 59 bilhões. Essas empreiteiras teriam formado um cartel no qual definiam previamente as vencedoras das licitações da Petrobras. Com isso, cobravam o preço máximo da estatal e pagavam 3% ou 2% sobre o valor dos contratos a agentes públicos e partidos políticos. E, de quebra, executivos dessas empreiteiras lucravam valores astronômicos com suposto cartel ora investigado. Uma fraude gigantesca que a força-tarefa da Polícia Federal e Ministério Público Federal tentam levantar as pegadas.
É preciso louvar o trabalho investigativo realizado pela PF e o MPF, que puderam exercer o trabalho sem interferência do governo federal já que o PT, ao lado de PMDB e PP, teriam sido beneficiados pelo esquema. É preciso ainda que a sociedade brasileira fique atenta para que esse trabalho vá a fundo e ponha às claras como a Petrobras foi usada em proveito de políticos e empresários.
Conforme a Justiça Federal, já foram identificados pagamentos de pelo menos R$ 90 milhões das empreiteiras para empresas de fachada de Youssef, que não exerciam qualquer atividade econômica. Estão sendo investigadas Camargo Correa, OAS, UTC, Engevix, IESA, Queiroz Galvão, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Odebrecht que celebraram contratos com a Petrobras no valor de R$ 59 bilhões. Essas empreiteiras teriam formado um cartel no qual definiam previamente as vencedoras das licitações da Petrobras. Com isso, cobravam o preço máximo da estatal e pagavam 3% ou 2% sobre o valor dos contratos a agentes públicos e partidos políticos. E, de quebra, executivos dessas empreiteiras lucravam valores astronômicos com suposto cartel ora investigado. Uma fraude gigantesca que a força-tarefa da Polícia Federal e Ministério Público Federal tentam levantar as pegadas.
É preciso louvar o trabalho investigativo realizado pela PF e o MPF, que puderam exercer o trabalho sem interferência do governo federal já que o PT, ao lado de PMDB e PP, teriam sido beneficiados pelo esquema. É preciso ainda que a sociedade brasileira fique atenta para que esse trabalho vá a fundo e ponha às claras como a Petrobras foi usada em proveito de políticos e empresários.
O cidadão comum tem certeza que o governo sabia de tudo...está muito na cara, não dava pra esconder...só se o Brasil era governado por surdos e cegos, sem um pingo de consideração com a coisa pública!
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