As tarifas de pedágio nas rodovias paranaenses vão subir 4,88%
a partir de segunda-feira (1º). O reajuste, de acordo com o
Departamento de Estradas de Rodagem (DER), é menor
do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses.
Na região de Londrina, o pedágio mais caro será o praticado pela
Econorte na praça de Jataizinho: R$ 14,90 para os carros. Caminhões
com reboque pagarão R$ 72,60. Até domingo (30) ainda serão praticadas
as tarifas atuais, R$ 14,20 e R$ 69, respectivamente. O pedágio mais barato
na região é o da praça de Arapongas, administrado pela Viapar, R$ 6,80 para carros.
DER divulgou novas tarifas do pedágio (Crédito: Divulgação / DER)
Os usuários das rodovias sob concessão das concessionárias Ecocataratas –
no oeste do estado - e Ecovia – no litoral – terão um reajuste ainda maior.
O chamado “degrau tarifário” foi aplicado, e além do aumento de 4,88% o
reajuste destas tarifas foi de 4,09% e 3,88%, respectivamente. De acordo com
o DER, as duas empresas finalizaram obras não previstas em contrato, ou que
foram retiradas do cronograma original pelos dois governos anteriores ao de
Beto Richa (PSDB).
Uma viagem de Londrina a Maringá custa hoje, em pedágio, R$ 13 para os motoristas
de carro. Com as novas tarifas vai passar para R$ 13,60 nos dois pedágios entre as
cidades. Já uma viagem para Curitiba passa por cinco praças de pedágio, com valor
atual de R$ 43,50. Com o reajuste, o valor sobe para R$ 45,70. Caso o motorista queira
esticar a viagem até o litoral paranaense, o salgado pedágio da Serra do Mar entra na
conta. São mais R$ 16,80, somando R$ 62,50 no bolso.
O percentual de reajuste foi calculado com base em uma fórmula estabelecida
pelo contrato de concessão. Ao todo, são utilizados seis índices calculados pela
Fundação Getúlio Vargas relacionados ao andamento de obras rodoviárias:
terraplenagem, pavimentação, obras de arte especiais (viadutos e pontes),
custo nacional da construção, projetos especiais e o Índice Geral de Preços
de Mercado (IGPM). A média destes índices é a base para o reajuste.
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