Conheça esta história:
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei." Mas "no quarto dia vieram e me levaram. Já não havia ninguém para reclamar".
(Martin Niemoler)
(Martin Niemoler)
Ao refletirmos sobre o exposto na frase
do pastor luterano nascido na Alemanha e testemunha dos horrores do nazismo,
simplesmente não dá para ficarmos calados diante da onda de ódio, preconceito e
intolerância que toma conta de alguns setores ditos “politizados” do Brasil.
Se calarmos agora, significa pecarmos
por omissão diante do monstro que aos poucos vai sendo fomentado por uma elite
que se recusa a repartir até migalhas, quanto mais construir uma sociedade
minimamente civilizada e que faça jus, ao menos, de ser chamada de democrática.
No entanto, depois de promulgado o
resultado da última eleição presidencial em que se sagrou vencedora a
presidenta candidata a reeleição, todo e qualquer pudor foi prontamente deixado
de lado e foram retirados do armário esqueletos de intolerância, ódio e
preconceito. Todo esse “povo” que faz parte da sociedade brasileira, na
visão elitista forma um grupo de preguiçosos, indolentes, inaptos, idiotas que
se vendem em troca dos parcos benefícios oriundos dos programas sociais
financiados pelos exorbitantes impostos pagos por quem realmente trabalha, mas
é massacrado diuturnamente pela presença do Estado aparelhado pela camorra que
dele se apropriou há 12 anos.
Se mas de 50 milhões queriam mudança,
trocar de mando nacional, tentar uma nova cabeça nos comandos do Brasil, porém
não podemos sob-hipótese alguma, maltratar nordestinos, mineiros e ao mesmo
tempo clamar para que uma intervenção militar livre o Brasil desse governo
corrupto bolivariano, comunista, soviético... É essa visão preconceituosa,
divorciada de qualquer nexo com a realidade, difusora do discurso do ódio, da
intolerância e do autoritarismo que somos obrigados a combater se quisermos de
fato avançar na construção de uma sociedade mais justa, mais igual, mais
democrática. Infelizmente não conseguiremos chegar a tanto enquanto parte
de nossa sociedade preferir viver na Idade das Trevas ao invés do século
XXI.
Não queríamos a continuação do PT...
porém estamos numa democracia e o que vale( caso não haja comprovação de
ilegalidade nas urnas) os votos que elegeram o PT. Porém um alerta, quem cala
consente, se há descontentamento jamais ficar mudo... Assim o errado será
mostrado e ninguém será enganado.
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