sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

DIFERENTES PONTOS DE VISTA SOBRE A ARTE DE GRAFITEIRO EM LONDRINA



 (Crédito: Divulgação/Carão)




>> O graffiti com uma mensagem de combate à violência
 pintado em 2011 pelo grafiteiro Carão (codinome de Tadeu
Roberto Fernandes de Lima Junior), num muro do Bosque
Central na Av. Rio de Janeiro, em frente ao Teatro Zaqueu
 de Melo, foi apagado pela Companhia Municipal de Trânsito
 e Urbanização (CMTU) no fim de dezembro, reacendendo
uma discussão sobre a arte urbana em espaços públicos ou
privados pelas ruas londrinenses.
O mesmo artista é autor de outra obra no muro do Bosque,
na mesma rua, quase em frente à Galeria Vila Rica,
retratando também uma mulher negra. Essa imagem não
foi apagada. Carão também foi pivô de uma discussão ao
pintar a imagem do ídolo Ayrton Senna num estabelecimento
particular na R. Goiás, no início do ano passado.
“Foi um trabalho relevante que a CMTU cobriu ali no Bosque.
Fiz em 2011, no muro, falando não à violência contra a mulher.
E ficou lá de 2011 até agora”, diz o artista.
O argumento, segundo Carão, é de que o espaço estava
precisando de uma revitalização. “Alegaram que estava
deteriorando. E não estava. É uma parede ociosa e não tem
serventia para nada, sendo apenas um muro de arrimo. Eu
não peguei autorização para pintar, o espaço ali é público e
estava com uma pintura de cal. Passei uma demão de látex
 e depois spray”, conta Carão. “Tenho plena consciência de
que o espaço é público e pintei sem autorização. Eu jamais
pintaria a Concha Acústica ou o Zaqueu de Melo, por exemplo,
 pois respeito a cidade.”

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