segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

KIREEFF, PREFEITO DE LONDRINA FALA AO BLOG DO OSVALDO RIBEIRO


 














Nos dois primeiros anos da administração, o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), reconheceu que entra no ciclo final do mandato já com forte influência da disputa eleitoral de 2016, materializada por "forças antagônicas existentes na cidade", situação que tem reflexos no comando da prefeitura. O prefeito afirmou que a reeleição está fora dos planos, embora exista o "risco" de se candidatar para tentar dar sequência a sua gestão.

Kireeff, que se considera "de centro que executa políticas de esquerda", analisou o cenário político da cidade, dividido e prejudicial ao desenvolvimento, segundo ele. Retomando a polarização das últimas eleições municipais, ele citou o principal adversário daquele pleito, o deputado federal eleito Marcelo Belinati (PP), como um representante da "política antiga", cuja ação tem reflexos na Câmara de Vereadores.

O prefeito fez, ainda, um balanço do mandato e falou sobre a recuperação da credibilidade do município, abalada depois da cassação do ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) e da prisão do ex-vice Joaquim Ribeiro (sem partido), que renunciou ao cargo em meio a denúncias de corrupção. Com as contas equilibradas, Kireeff disse que um dos principais focos de preocupação para 2015 é o deficit da Caixa de Assistência, Aposentadorias e Pensões dos Servidores Municipais (Caapsml), que pode exigir aportes anuais de até R$ 50 milhões, retirados do orçamento "porque o desequilíbrio no fundo é real".

BALANÇO DA GESTÃO

"(Esse período) Foi de recuperação da credibilidade da prefeitura junto a fornecedores, à sociedade, vereadores, governo do Estado e governo federal. Hoje nós temos uma condição financeira melhor do que encontramos. Não temos mais projeções de deficit de R$ 70 milhões ao ano. A Sercomtel fecha o ano com lucro, modesto, mas com lucro. Superamos todas as dificuldades referentes aos contratos emergenciais, que já fazem parte do passado. Das obras que estavam paradas quase a totalidade já está finalizada ou em andamento e novas obras foram conquistadas. Tivemos contratações na saúde, na educação e na segurança, mais de 1,2 mil novos profissionais e ainda assim, com as contas equilibradas." 

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