Estava conversando com alguns parentes e dizendo que antes não conseguia perdoar. Meu cunhado "Nelito", recentemente falecido, mostrou-me porque deveria pensar menos racionalmente e mais espiritualmente dentro dos preceitos bíblicos. Dizia que nada pode nos ferir mais do que a falta de perdão. Seja por não recebê-lo ou por não oferecê-lo. Esta é uma batalha que se dá diariamente dentro de nós, entre emoções e sentimentos, lembranças e feridas, está a voz do perdão que por muitas vezes tentamos silenciar.
Na maioria das vezes o não perdoar está associado a uma forma de protesto contra aquele que nos feriu. É o reflexo de nossa insegurança, pois nos sentimos machucadas ou ameaçadas, e exteriorizamos uma vingança camuflada, não dando ao que nos feriu a oportunidade de se redimir. A raiva é o fundamento sob o qual o coração que não perdoa edifica seus muros, não dando a oportunidade de enxergar-se além do horizonte, novas oportunidades. E é exatamente do acúmulo da raiva que surge o rancor, prolongar a raiva contra uma pessoa é ferir-se mais ainda, magoar-se prolongadamente, ter raiva sempre “daquela situação” gerando rancor e mais rancor.
“Coitada de mim, como ele (a) pode fazer isso comigo? Logo comigo?”. As marcas de uma ferida mal cicatrizada na pele são bem mais acentuadas das que naturalmente curaram-se. A falta de perdão é manifesta assim. Não deixamos a ferida curar, porque concentramo-nos nas nossas dores, nos nossos sofrimentos em excesso e não queremos ser curadas. Por mais incrível que pareça, a falta de perdão nos faz adoecer, o perdão tem poder de restaurar.
Diante disto, o primeiro passo talvez seja reconhecer a ofensa feita a você, conhecer o que realmente lhe magoou, e entender que em um primeiro momento é justo vivenciar a “raiva”. Neste ponto a Bíblia nos esclarece uma verdade no Livro de Efésios 4. 26 : “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” . É inerente a nós e natural que nos iremos, e fiquemos com raiva de alguma situação, mas ela não pode durar perpetuamente, antes a Bíblia alerta, não deixe o dia passar com aquela ira em seu coração. Portanto, analise o que te feriu, reconheça, zangue-se se for preciso, mas não se permita alimentar a sua ira, ou a sua frustração. Ainda que as coisas não tenham sido como você gostaria, ou ele ou ela, tenha te machucado tanto! Não se permita viver a raiva constantemente, pois ela é a raiz da mágoa, Hebreus 12. 15 diz: “Cuidado para que não haja alguma raiz de amargura, que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Não deixe a raiva tornar-se mágoa, isto irá te perturbar, é o que diz o versículo, e não só a você, por meio delas muitos são contaminados. É um fato conhecido por todas nós, se você não está bem consigo mesma, logo não estará com seu esposo, com seus filhos, com sua casa, seus afazeres, com a comida, com seu chefe, com seus estudos, e poderá contaminar a muitos, com seu mau-humor, sua antipatia, sua tristeza, sua raiva, sua amargura.
O Livro de Salmos complementa nosso pensamento: “Pertubei-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos” [Sl 4.4]. Ou seja, expresse seus sentimentos de angústia, raiva, mas não peque contra Deus. Seus sentimentos foram colocados pelo Senhor, e Ele também os vivenciou quando experimentou o “ser” humano, ao manifestar-se corporalmente em Jesus Cristo. Deus humanizou-se e vivenciou as nossas raivas, medos, temores, mágoas e traições, mas contudo não pecou. Antes, foi a expressão do amor e perdão. Mais adiante o texto continua : “...falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos”. "Em paz me deitarei e domirei” [Sl 4.8]. Estes são, pois os primeiros passos para perdoar, entender-se em seus conflitos, irar-se com a situação, mas não deixar que ela te domine.
Perdoar consiste em desistir de qualquer ressentimento quando se é, de alguma forma, prejudicado. É abrir mão do seu direito de vingar-se, por mais doloroso que possa parecer. Perdoa-se amando, perdão acontece ná prática. Deus nos perdoou em Cristo quando ainda éramos pecadoras (Rm 5.8), não esperou que melhorassemos nossa conduta para nos amar e perdoar, nos amou quando ainda estávamos em nossos delitos. Deus ainda esta a trabalhar em nós, mesmo sendo falhas. É tendo em mente a dádiva que recebemos que escolhemos perdoar, ainda que nossos sentimentos sejam contrários em um primeiro momento.
Ao menos habitue-se com a idéia. Você necessita de perdão. Você é alvo de perdão, você deve o perdão.
Na maioria das vezes o não perdoar está associado a uma forma de protesto contra aquele que nos feriu. É o reflexo de nossa insegurança, pois nos sentimos machucadas ou ameaçadas, e exteriorizamos uma vingança camuflada, não dando ao que nos feriu a oportunidade de se redimir. A raiva é o fundamento sob o qual o coração que não perdoa edifica seus muros, não dando a oportunidade de enxergar-se além do horizonte, novas oportunidades. E é exatamente do acúmulo da raiva que surge o rancor, prolongar a raiva contra uma pessoa é ferir-se mais ainda, magoar-se prolongadamente, ter raiva sempre “daquela situação” gerando rancor e mais rancor.
“Coitada de mim, como ele (a) pode fazer isso comigo? Logo comigo?”. As marcas de uma ferida mal cicatrizada na pele são bem mais acentuadas das que naturalmente curaram-se. A falta de perdão é manifesta assim. Não deixamos a ferida curar, porque concentramo-nos nas nossas dores, nos nossos sofrimentos em excesso e não queremos ser curadas. Por mais incrível que pareça, a falta de perdão nos faz adoecer, o perdão tem poder de restaurar.
Diante disto, o primeiro passo talvez seja reconhecer a ofensa feita a você, conhecer o que realmente lhe magoou, e entender que em um primeiro momento é justo vivenciar a “raiva”. Neste ponto a Bíblia nos esclarece uma verdade no Livro de Efésios 4. 26 : “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” . É inerente a nós e natural que nos iremos, e fiquemos com raiva de alguma situação, mas ela não pode durar perpetuamente, antes a Bíblia alerta, não deixe o dia passar com aquela ira em seu coração. Portanto, analise o que te feriu, reconheça, zangue-se se for preciso, mas não se permita alimentar a sua ira, ou a sua frustração. Ainda que as coisas não tenham sido como você gostaria, ou ele ou ela, tenha te machucado tanto! Não se permita viver a raiva constantemente, pois ela é a raiz da mágoa, Hebreus 12. 15 diz: “Cuidado para que não haja alguma raiz de amargura, que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”. Não deixe a raiva tornar-se mágoa, isto irá te perturbar, é o que diz o versículo, e não só a você, por meio delas muitos são contaminados. É um fato conhecido por todas nós, se você não está bem consigo mesma, logo não estará com seu esposo, com seus filhos, com sua casa, seus afazeres, com a comida, com seu chefe, com seus estudos, e poderá contaminar a muitos, com seu mau-humor, sua antipatia, sua tristeza, sua raiva, sua amargura.
O Livro de Salmos complementa nosso pensamento: “Pertubei-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos” [Sl 4.4]. Ou seja, expresse seus sentimentos de angústia, raiva, mas não peque contra Deus. Seus sentimentos foram colocados pelo Senhor, e Ele também os vivenciou quando experimentou o “ser” humano, ao manifestar-se corporalmente em Jesus Cristo. Deus humanizou-se e vivenciou as nossas raivas, medos, temores, mágoas e traições, mas contudo não pecou. Antes, foi a expressão do amor e perdão. Mais adiante o texto continua : “...falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos”. "Em paz me deitarei e domirei” [Sl 4.8]. Estes são, pois os primeiros passos para perdoar, entender-se em seus conflitos, irar-se com a situação, mas não deixar que ela te domine.
Perdoar consiste em desistir de qualquer ressentimento quando se é, de alguma forma, prejudicado. É abrir mão do seu direito de vingar-se, por mais doloroso que possa parecer. Perdoa-se amando, perdão acontece ná prática. Deus nos perdoou em Cristo quando ainda éramos pecadoras (Rm 5.8), não esperou que melhorassemos nossa conduta para nos amar e perdoar, nos amou quando ainda estávamos em nossos delitos. Deus ainda esta a trabalhar em nós, mesmo sendo falhas. É tendo em mente a dádiva que recebemos que escolhemos perdoar, ainda que nossos sentimentos sejam contrários em um primeiro momento.
Ao menos habitue-se com a idéia. Você necessita de perdão. Você é alvo de perdão, você deve o perdão.
Jesus disse: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14-15).
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