Segundo a matéria carnista, haveria diversas causas intrínsecas ao vegetarianismo que provocariam doenças mentais, como depressão, transtorno de ansiedade, anorexia e bulimia, como alegadamente baixas taxas de taxas de vitamina B12 e ômega-3. Mas a pesquisa, embora na sua primeira página fale que as taxas baixas desses dois nutrientes em muitos vegetarianos – problema que pode ser contornado com a devida orientação nutricional, a ingestão regular de vegetais como semente de linhaça e a suplementação da B12 – poderiam influenciar na origem e manutenção de transtornos do tipo, não confirma a hipótese de relação de causa e efeito entre o não consumo de alimentos de origem animal e a ocorrência dessas doenças.
Além disso, o artigo reconhece que as evidências de relação entre o “status nutricional de vegetarianos (?)” e a ocorrência de desordens mentais são limitadas e não representam o todo da população vegetariana, ao afirmar:
Poucos estudos empíricos testaram diretamente associações entre padrões de dieta vegetariana [sic] e saúde mental. Conseguimos localizar apenas sete estudos de saúde mental em vegetarianos [sic], todos os quais eram limitados em suas mensurações de saúde mental, visto que eles eram baseados apenas em autoalegações, e sem nenhum diagnóstico formal. Além disso, os participantes não tinham uma representatividade extensa da população da comunidade [“vegetariana”], porque eram ou adolescentes e jovens adultos, ou amostras de uma população especial. (p. 1 a 2)
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