A cantora norte-americana Joan Baez, 73 anos, fala como salvador o planeta da poluição.
“Vivemos em sociedade de consumo que tem levado o mundo à autodestruição. "
É sim, sem dúvida, uma das mais importantes é a mudança climática. Sei que é assustador e, por isso, difícil para que as pessoas compreendam. Porém, ao meu ver, é a ameaça mais perigosa.
Primeiro, tem que ser aos poucos (risos). Não é apenas fazendo reciclagem. É um problema complexo, que envolve as grandes corporações, mas também as pessoas tentando sobreviver e elas fazem de tudo para isso. A chave é as pessoas terem noção de seus atos.”
Joan Baez aponta que conglomerados industriais e financeiros não podem fugir do debate. As grandes corporações, afinal, não são, como alguns tentam vender, impessoais, estruturas com vida própria. Isso lembra a velha “mão invisível” do mercado. Por trás delas existem interesses… cifras… e pessoas.
Daí, concordo com Baez, “a chave é… terem noção de seus atos”, pois esses – sejam a compra de ações na Malásia ou construção de uma fábrica no Haiti, enquanto o dono dorme em Paris – têm reflexos sobre o coletivo, o planeta.
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