Os
reitores das sete universidades estaduais paranaenses terão audiência nesta
terça (24) com o governador do Beto Richa (PSDB). A informação foi repassada
pelo presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior
Público (Apiesp) Nelson Bona.
A pauta
principal, segundo ele, diz respeito aos artigos 66 e 67 da mensagem
inicialmente encaminhada pelo governo à Assembleia Legislativa, envolvendo a
autonomia universitária e o custeio dessas instituições.
O
encontro terá representantes das universidades estaduais de Londrina (UEL); de
Maringá (UEM); de Ponta Grossa (UEPG); do Centro-oeste (Unicentro) - com sede
em Guarapuava; do Norte do Paraná (UENP) – com sede em Jacarezinho; do Oeste do
Paraná (Unioeste) – com sede em Cascavel e do Paraná (Unespar) - com sede em
Curitiba.
A
audiência foi confirmada na tarde de sexta (20), pelo secretário de Estado de
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, João Carlos Gomes que também
participará do encontro. O horário da reunião não está confirmado.
Beto Richa segura verba de custeio e faz UEL viver pior crise da
história
Sem a
verba de custeio destinada pelo governo do Estado, a Universidade Estadual de
Londrina (UEL) vive a maior crise financeira de sua história, segundo a reitora
Berenice Jordão. E isso não é tudo: para ela, a possibilidade de fechamento da
instituição é real. “Não queremos pensar que isso possa acontecer, mas não
temos alternativa para essa situação. O governo precisa acenar com uma saída.”
A UEL
deveria receber R$ 34 milhões, sem os quais as atividades acadêmicas, a
manutenção e o custeio da saúde – no caso do Hospital Universitário (HU) e da
Clínica Odontológica Universitária (COU) - ficam comprometidos. A suspensão dos
recursos para custeio pegou a universidade de surpresa e em um momento em que
as condições já são precárias.
“Encerramos
o ano passado sem o repasse de R$ 6 milhões da verba de custeio e, por isso,
não temos estoque de materiais, não fizemos manutenção”, explica Berenice. Só
de contas de água e de luz, a UEL tem uma dívida de R$ 2,8 milhões. “Não
conseguimos pagar estas contas desde novembro do ano passado.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário