sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

SOCORRO...O GOVERNO QUER ACABAR COM A UEL QUE ESTÁ NA PIOR CRISE DA HISTÓRIA!



A Universidade Estadual de Londrina (UEL) deveria receber
 R$ 34 milhões para manter atividades acadêmicas, de 
manutenção e de saúde!Para a reitora, a possibilidade de
 fechar a UEL é real. Universidade Estadual de Londrina (UEL) vive a maior crise financeira de sua história, segundo a reitora Berenice Jordão. E isso não é tudo: para ela, a possibilidade de fechamento da instituição é real. “Não queremos pensar que isso possa acontecer, mas não temos alternativa para essa situação. O governo precisa acenar com uma saída. Estamos aguardando uma agenda com o governador [Beto Richa] para o início da próxima semana.”



A UEL deveria receber R$ 34 milhões, sem os quais as atividades
acadêmicas, a manutenção e o custeio da saúde -- no caso 
do Hospital Universitário (HU) e da Clínica Odontológica
 Universitária (COU) - ficam comprometidos. A suspensão 
dos recursos para custeio pegou a
universidade de surpresa e em um momento em que as condições
 já são precárias.
“Encerramos o ano passado sem o repasse de R$ 6 milhões
 da verba de custeio e, por isso, não temos estoque de materiais,
não fizemos manutenção”, explica Berenice. Só de contas de
água e de luz, a UEL tem uma dívida de R$ 2,8 milhões.
“Não conseguimos pagar estas contas desde novembro
do ano passado.”
A reitora afirma que é a primeira vez que o governo suspende
totalmente os recursos para custeio. A falta dessa verba
compromete as atividades acadêmicas, já que a UEL
depende dela, por exemplo, para o cultivo de plantas,
 a alimentação de animais do Hospital Veterinário,
as viagens acadêmicas dos alunos, as centenas de
 bolsas de pesquisa e ensino e os materiais de laboratórios.
Os recursos também são usados para serviços de manutenção,
 como troca de lâmpadas e pagamento de água, luz, internet,
 entre outros itens essenciais.
A única verba que será destinada para as universidades
do Paraná é de R$ 9 milhões. Para a UEL serão R$ 2,8 milhões,
mas é um recurso específico para o pagamento do Programa de
 Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que, se
não estiver quitado, o Estado não pode receber verbas federais.
Ainda assim, o dinheiro não será suficiente, pois a previsão do
Pasep da UEL para este ano é de R$ 6,8 milhões. A expectativa
 é de que seja marcada uma reunião do governador com as sete
 universidades do Paraná.
“Estamos fazendo um levantamento dos recursos próprios que
captamos com os serviços da UEL e que podem ser utilizados
 para custeio. Em média, ao ano, líquido, conseguimos captar
 entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões. Mas não podemos afirmar
 que neste ano teremos esses valores. Vamos saber ao certo ao
 fim do levantamento, até segunda-feira. Aí saberemos quanto
 temos, se é que temos”, relata a reitora. “Ainda assim, é um
 recurso que apenas nos permitirá dizer ao governador quanto
 tempo aguentamos até que a verba de custeio seja liberada.”

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