quarta-feira, 18 de março de 2015

EMPRESA FATURA R$ 3,8 MI COM COLEIRA QUE PUNE O CÃO POR LATIR. É UM ABSURDO!!!




O carro-chefe da Amic


Uma tecnologia polêmica, condenada por defensores de animais e veterinários, é usada por uma empresa mineira para controlar cachorros. A ideia é auxiliar adestradores e donos de cães a tratar comportamentos indesejáveis, como latido excessivo, mastigação de objetos ou até a fuga do animal.
Só em 2014, a Amicus, de Santa Rita do Sapucaí (430 km ao sul de Belo Horizonte), faturou R$ 3,8 milhões com produtos eletrônicos para pets.


"É uma descarga leve, que não prejudica o animal e o ajuda a entender que ele não pode ultrapassar aquela área, mesmo sem a presença de um muro ou barreiras físicas", afirma o empresário.A fábrica também produz uma cerca elétrica virtual, que serve para delimitar o espaço onde o cão pode circular. Por meio de fios enterrados no solo, o dono do animal cerca uma área e, quando o bicho se aproxima dos fios, um receptor preso à coleira emite um ruído. Caso o cão ultrapasse a área delimitada, ele recebe um choque de 80 volts.
Ativistas de direitos dos animais e veterinários criticam tanto a coleira de ruído quanto a cerca elétrica (leia mais abaixo).
A cerca virtual é vendida em um kit com 100 metros de fio, coleira receptora e bandeiras para demarcar a área por R$ 600. Caso o dono queira aumentar o espaço demarcado, é possível comprar o fio com maior extensão.
A mesma tecnologia do ruído ultrassônico é usada para corrigir outros comportamentos indesejáveis. Quando um cão rosna para um visitante ou morde um objeto, por exemplo, o adestrador ou dono do animal aperta um botão em um controle remoto e a coleira emite o ruído. "É como se fosse um 'não' dito por uma pessoa", diz Mecchi.

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