sexta-feira, 27 de março de 2015

LAURA PEIXOTO DE BLUMENAU, VENCEU A BALANÇA, PRATICA CORRIDA DE RUA. FELIZ DA VIDA!


A professora universitária Laura Peixoto Chaves mudou de estilo aos 50 anos e emagreceu 25 kg (Foto: Arquivo pessoal/Laura Chaves/Giselle Seibel)Laura Peixoto Chaves começou a engordar a partir dos 40 anos (Foto: Arquivo pessoal/Laura Chaves/Giselle Seibel)
Desta forma, Laura chegou aos 50 anos pesando mais de 100 kg, com hipertensão, princípio de diabetes e infeliz com o espelho. A mulher vaidosa, que gostava de batom e vestido, agora só usava bata e roupa preta. Disposta a virar o jogo, ela procurou um cirurgião-plástico. “Eu acreditava que poderia ser emagrecida. Quando cheguei lá, foi a maior surpresa. Sentei com aquele rapaz jovem, ele olhou e disse: ‘Eu não vou te operar, não é ético eu te operar.’ Foram quase duas horas de consulta em que ele me fez chorar, e me fez ver que eu tinha abandonado minha vida, minha saúde.”

“Depois que saí de dentro daquele consultório, chorei muito, ele sacudiu minha cabeça, me fez ver coisas que eu não estava enxergando. Ele disse: ‘Um prato de comida é legal, mas dura 15 minutos. Os prazeres de fazer uma atividade física são mais duradouros. Quando a coisa começar a andar, você vai ver que o processo é muito mais legal que o resultado’”, conta Laura.Foi, então, que o médico Leonardo Aguiar apresentou a Laura o projeto de cocriação de saúde, que propõe mudanças na relação médico-paciente e estimula a pessoa a assumir a gestão da própria saúde. A professora universitária de Blumenau saiu do consultório naquele janeiro de 2014 já com hora marcada com uma nutricionista e um educador físico. O médico também entrou em contato com a esteticista de Laura – que havia dado apoio e marcado a consulta quando a amiga entrou em desespero por causa dos indicadores de saúde.

Depois da primeira consulta, a nutricionista montou um cardápio sob medida para Laura, respeitando suas preferências e limitações. “Como é uma coisa para o resto da vida, não houve nada radical, foi uma reeducação. É uma questão de consciência. Por exemplo, se eu quiser, posso tomar um refrigerante zero, não vou engordar, mas refrigerante é o pior alimento do mundo”, diz. “Ela não me tirou o churrasco, não tirou nada da minha cultura, mas me orientou a fazer meu prato de salada verde primeiro, pegar a carne, e evitar a maionese e a farofa.”
Por já estar com 50 anos, os profissionais que acompanham a professora universitária pediram paciência, pois o processo seria mais lento. Mas, o curioso, é que a resposta do organismo de Laura foi mais alta que a expectativa de todos. E, desta maneira, ela chegou ao fim de 2014 com 25 quilos menos no corpo, tornou-se corredora de rua, participou de provas de 10 km, diminuiu três manequins, fez a sonhada cirurgia plástica – mas, desta vez, com o propósito correto, de eliminar pele e flacidez – e viu seus indicadores de saúde voltarem ao normal.

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