Viver Bem ouviu especialistas e os próprios homens
para saber as razões de eles adiarem tratamentos e exames!
Historicamente, os homens são ligados à força e à virilidade. Expressar a dor,
muitas vezes, é vista como sinal de fraqueza. Mas se eles não choram nem
por dor, nem por amor, de acordo com a composição famosa de Frejat
(“Homem não Chora”), como explicar o fato de que a maior parte do time
masculino faz drama por uma dorzinha de garganta e busca ajuda médica
somente em casos extremos?
muitas vezes, é vista como sinal de fraqueza. Mas se eles não choram nem
por dor, nem por amor, de acordo com a composição famosa de Frejat
(“Homem não Chora”), como explicar o fato de que a maior parte do time
masculino faz drama por uma dorzinha de garganta e busca ajuda médica
somente em casos extremos?
De acordo com a psicóloga e coach Emanuelle de Araújo, desde pequenos
a maioria dos homens é ensinada de que precisa ser resistente e superar tudo.
Sentir medo gera um estado de alerta no indivíduo. “No caso da dor, a
resposta anterior ao medo é causada pela ansiedade de senti-la. Ou seja,
a pessoa a teme antecipadamente. Sendo assim, é possível uma elevação
na sensação, devido ao sofrimento antecipado junto com a dor
propriamente dita”, evidencia Emanuelle.
a maioria dos homens é ensinada de que precisa ser resistente e superar tudo.
Sentir medo gera um estado de alerta no indivíduo. “No caso da dor, a
resposta anterior ao medo é causada pela ansiedade de senti-la. Ou seja,
a pessoa a teme antecipadamente. Sendo assim, é possível uma elevação
na sensação, devido ao sofrimento antecipado junto com a dor
propriamente dita”, evidencia Emanuelle.
Assim, por preconceito ou por temer o sofrimento, o “sexo forte” acaba
protelando a ida ao médico e, ao serem relapsos com exames preventivos,
fica mais difícil diagnosticar doenças precocemente. “Dados do Instituto
Nacional do Câncer (Inca) mostram que a incidência de câncer de próstata
no país é maior do que a de câncer de mama. Apesar disso, pesquisas
apontam que apenas 32% dos brasileiros têm feito o exame preventivo”,
alerta o médico anestesiologista do Hospital Vita Mohamad Youssef.
protelando a ida ao médico e, ao serem relapsos com exames preventivos,
fica mais difícil diagnosticar doenças precocemente. “Dados do Instituto
Nacional do Câncer (Inca) mostram que a incidência de câncer de próstata
no país é maior do que a de câncer de mama. Apesar disso, pesquisas
apontam que apenas 32% dos brasileiros têm feito o exame preventivo”,
alerta o médico anestesiologista do Hospital Vita Mohamad Youssef.
A população masculina precisa, no entanto, quebrar o tabu e entrar na
rotina de exames preventivos, especialmente a partir dos 40 anos.
Segundo o anestesiologista, atualmente os exames são minimamente invasivos, praticamente indolores e realizados com anestesia, se necessário. “As chances
de cura aumentam quanto mais precoce esses exames forem feitos e
acompanhados. Tratar uma doença estabelecida é muito mais doloroso e
passível de sequelas”, alerta Youssef.
rotina de exames preventivos, especialmente a partir dos 40 anos.
Segundo o anestesiologista, atualmente os exames são minimamente invasivos, praticamente indolores e realizados com anestesia, se necessário. “As chances
de cura aumentam quanto mais precoce esses exames forem feitos e
acompanhados. Tratar uma doença estabelecida é muito mais doloroso e
passível de sequelas”, alerta Youssef.
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