Conteúdo enviado pelo internauta Rodrigo Belmonte para o blog:
São Paulo fez uma afirmação audaciosa, porém verdadeira: “O amor jamais acabará” (I Cor 13,8).
No que depender da Igreja, esse amor aumentará a cada Celebração Eucarística, a cada confissão
e unção dos enfermos, ou seja, a cada encontro entre o humano e o Divino. “Deus é amor” (I Jo 4,8),
e se Ele é amor, como afirma a Sagrada Escritura, o homem encontra sua redenção salvífica na Paixão,
Morte e Ressurreição de Jesus, ápice do amor divino.
Em seu consultório, o psicanalista brasileiro Joel Birman, vencedor do 55ª edição do prêmio Jabuti,
detectou que “as pessoas [contemporâneas] sofrem de fome de amor”. Com todo respeito à sua análise,
o que Birman descobriu, em sua sala de atendimento no ofício de sua profissão, a Igreja, em sua
sabedoria bimilenar, já descobriu, há muito tempo, nos confessionários, e vem aplicando o antídoto
contra todo esse mal: o amor.
Não à toa, São João Paulo II contundentemente nos exortou: “Os consultórios de psiquiatras e psicólogos
estão lotados, porque os confessionários estão vazios”. João Paulo II, em sua fala, não quis desqualificar
o trabalho dos psicólogos e psiquiatras, mas sim chamar nossa atenção para o sacramento do amor e da
reconciliação, pois, num consultório clínico, o paciente encontra o diagnóstico do distúrbio ou da
doença; no confessionário, além da graça de Deus, ele encontra o amor e o perdão.
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