Eis um mito muito difundido por aqui e que precisa ser derrubado urgentemente: o de que o socialismo deu certo na Escandinávia.
Em primeiro lugar, não são países socialistas, pois estão bem à frente da gente em liberdade econômica, em abertura comercial, garantia de propriedade privada, etc.
Em segundo lugar, ficaram ricos antes do modelo de estado de bem-estar social cada vez mais benevolente. Ou seja, o paternalismo estatal é um “luxo” que podem bancar porque ficaram ricos, não o contrário.
Em terceiro lugar, o custo desse modelo é altíssimo, e mesmo nos países escandinavos, com população mais homogênea e educada, esse welfare state produz um grande estrago. O “paraíso” não é tão maravilhoso assim, mas pouca coisa vem ao conhecimento do público.
Ha crescente quantidade de mendigos na Suécia, e o debate político que isso tem gerado. Outros escandinavos, como Noruega e Dinamarca, chegaram a criar leis proibindo a mendicância, sinal de que o problema era grave e que na hora de combater os incômodos da miséria as bandeiras “progresssistas” e politicamente corretas são jogadas para baixo do tapete em nome dos resultados mais eficientes.
O cerne da questão é justamente preservar fronteiras abertas e um estado benevolente.O welfare state acaba atraindo aqueles que desejam “carona grátis”, e isso pode gerar inclusive xenofobia no povo local, que paga a fatura.
O avanço do fenômeno está relacionado ao livre fluxo de pessoas na UE e ao ingresso de novos países-membros. Segundo autoridades suecas, a maioria das pessoas que mendigam vem de países do Leste Europeu, como Romênia e Bulgária, que entraram no bloco em 2007.
Como podemos ver, não é tão bonito na prática o conceito altruísta do welfare state, muito charmoso na teoria. Ele gera diversos problemas complexos de difícil solução. Se produz mendigos até na Suécia, imagina no Brasil…
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