Estamos sofrendo por ter votado mal. Um pouco de culpa cabe aos beneficiados por bolsa-família.
Isto não seria como voto de cabresto ou compra de voto.
Pensemos bem: são milhões de pessoas que recebem bolsa-família, quem as recebe jamais votam contra a quem lhe concede este benefício. Indiretamente seria uma compra de voto.
A obrigatoriedade do voto é instituída na Constituição de 1932 e está consubstanciada na Lei nº. 4.737 de 15 de julho de 1965, em seu artigo 6º, logo as eleições no Brasil são pelo sistema universal e direto, com voto obrigatório e secreto.
Seria politicamente correto que se fizesse um estudo possibilitando uma mudança na nesta Lei constitucional, proibindo terminantemente o voto de todo aquele que recebesse benefício do governo, a exemplo do Bolsa-Família.
Imagine que os milhões de beneficiados são votos garantidos aos governos de plantão. Tudo longe a ideia de acabar com a bolsa-família, porém, melhorar a sua aplicabilidade: Dê a bolsa um determinado tempo, volte a ver a situação do contemplado, se necessitado continuar com o benefício, caso contrário, excluí-la e passar para outro carente. Seria muito correto se eliminar a compra de votos e a negociação de benesses.
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