A depressão é uma doença que gera sintomas como choro fácil e indisposição, mas que pode ser difícil de identificar pelo indivíduo.
No entanto, existem 7 sinais da depressão que incluem:
- Tristeza excessiva;
- Falta de energia;
- Falta ou aumento de apetite;
- Perda de interesse por atividades que eram interessantes;
- Irritabilidade fácil ou apatia;
- Alterações do sono, como insônia ou muito sono;
- Mal estar geral.
Geralmente, estes sinais de depressão surgem durante períodos de grandes alterações na vida dos indivíduos, como adolescência, gravidez ou perda de alguém .
Sintomas físicos de depressão
Os sintomas físicos de depressão podem incluir:
- Dor de cabeça constante;
- Dores em todo o corpo;
- Prisão de ventre;
- Aperto no peito;
- Sensação de bolo na garganta;
- Falta de ar;
- Diminuição da libido;
- Fraqueza.
O indivíduo pode desenvolver um quadro de depressão quando apresenta estes sintomas por um longo período de tempo, sem conseguir eliminá-los.
Sintomas psicológicos da depressão
Os sintomas psicológicos da depressão podem ser:
- Indiferença;
- Baixa auto-estima;
- Tristeza profunda;
- Sentimento de culpa;
- Dificuldade de concentração;
- Dificuldade em tomar decisões;
- Pensar sobre morte ou suicídio.
Estes sintomas podem ser difíceis de identificar e, por isso, o indivíduo deve consultar um psicólogo ou psiquiatra para avaliar a situação e iniciar o tratamento adequado.
Desabafo de Angélica de Almeida , residente em Poços de Caldas,MG:-
Não sei mais o que fazer para acabar com esta tristeza que sinto todos os dias.
É raro o dia em que não amanheço deprimido. Acordo, quase todas as manhãs, com a terrível sensação de que o mundo desaba sobre mim. Procuro reagir, sempre e imediatamente, mas é terrível. Quem passa por isso como eu passo sabe como é a coisa e, por conseguinte, sentindo o que sinto, entende na real dimensão o que estou falando. Fora disso, só psicólogos e psiquiatras.
Fiz, contudo, um pacto comigo mesmo: não duvidar da enfermidade e jamais me abandonar e deixar-me dominar. Não é autossugestão ou coisa que o valha, não: é a responsabilidade comigo mesmo. Cheguei a tomar remédio controlado durante alguns meses para sair da crise e me recuperar, em 2010 ou 2011, e saí. Saí da crise, é verdade, mas a recidiva, como já disse, me ameaça cotidianamente.
O cardiologista – que me receitou o antidepressivo e tirou-me da crise – recomendou-me procurar posteriormente tratamento psicológico, o que não fiz. Hoje não tomo antidepressivo. Tomo a medicação cardiológica (evidentemente porque sou cardiopata) e procuro viver normalmente, seguindo a orientação do meu médico, embora não o faça em tudo, uma vez que não me submeti ao tratamento psicológico, como me orientou que me submetesse. Levo, todavia, vida normal (se é que se pode chamar isso de normal).
Se você tem depressão, cuide de sua vida, porque a coisa é séria. Não descuide. Quem duvida ou pensa que depressão é frescura é que nunca sentiu as emoções tristes da depressão.
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