sábado, 30 de maio de 2015

EU ESTOU TÃO TRISTE... O QUE FAÇO PARA ACABAR COM A DEPRESSÃO?



A depressão é uma doença que gera sintomas como choro fácil e indisposição, mas que pode ser difícil de identificar pelo indivíduo.
No entanto, existem 7 sinais da depressão que incluem:
  1. Tristeza excessiva;
  2. Falta de energia;
  3. Falta ou aumento de apetite;
  4. Perda de interesse por atividades que eram interessantes;
  5. Irritabilidade fácil ou apatia;
  6. Alterações do sono, como insônia ou muito sono;
  7. Mal estar geral.
Geralmente, estes sinais de depressão surgem durante períodos de grandes alterações na vida dos indivíduos, como adolescência, gravidez ou perda de alguém .

Sintomas físicos de depressão

Os sintomas físicos de depressão podem incluir:
  • Dor de cabeça constante;
  • Dores em todo o corpo;
  • Prisão de ventre;
  • Aperto no peito;
  • Sensação de bolo na garganta;
  • Falta de ar;
  • Diminuição da libido;
  • Fraqueza.
O indivíduo pode desenvolver um quadro de depressão quando apresenta estes sintomas por um longo período de tempo, sem conseguir eliminá-los.

Sintomas psicológicos da depressão

Os sintomas psicológicos da depressão podem ser:
  • Indiferença;
  • Baixa auto-estima;
  • Tristeza profunda;
  • Sentimento de culpa;
  • Dificuldade de concentração;
  • Dificuldade em tomar decisões;
  • Pensar sobre morte ou suicídio.
Estes sintomas podem ser difíceis de identificar e, por isso, o indivíduo deve consultar um psicólogo ou psiquiatra para avaliar a situação e iniciar o tratamento adequado.

Desabafo de Angélica de Almeida , residente em Poços de Caldas,MG:-


Não sei mais o que fazer para acabar com esta tristeza que sinto todos os dias. 

É raro o dia em que não amanheço deprimido. Acordo, quase todas as manhãs, com a terrível sensação de que o mundo desaba sobre mim. Procuro reagir, sempre e imediatamente, mas é terrível. Quem passa por isso como eu passo sabe como é a coisa e, por conseguinte, sentindo o que sinto, entende na real dimensão o que estou falando. Fora disso, só psicólogos e psiquiatras. 



Fiz, contudo, um pacto comigo mesmo: não duvidar da enfermidade e jamais me abandonar e deixar-me dominar. Não é autossugestão ou coisa que o valha, não: é a responsabilidade comigo mesmo. Cheguei a tomar remédio controlado durante alguns meses para sair da crise e me recuperar, em 2010 ou 2011, e saí. Saí da crise, é verdade, mas a recidiva, como já disse, me ameaça cotidianamente. 


O cardiologista – que me receitou o antidepressivo e tirou-me da crise – recomendou-me procurar posteriormente tratamento psicológico, o que não fiz. Hoje não tomo antidepressivo. Tomo a medicação cardiológica (evidentemente porque sou cardiopata) e procuro viver normalmente, seguindo a orientação do meu médico, embora não o faça em tudo, uma vez que não me submeti ao tratamento psicológico, como me orientou que me submetesse. Levo, todavia, vida normal (se é que se pode chamar isso de normal).  


Se você tem depressão, cuide de sua vida, porque a coisa é séria. Não descuide. Quem duvida ou pensa que depressão é frescura é que nunca sentiu as emoções tristes da depressão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário