A opressão e
abuso de força provocam a violência. Existem diversas formas de violência, tais
como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.
A violência
está na constituição da
sociedade brasileira. A escravidão (primeiro com os índios e depois, e
especialmente, com a mão de obra africana), a colonização mercantilista, o
coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, somados a um
Estado caracterizado pelo
autoritarismo burocrático, contribuíram enormemente para o aumento da violência
que atravessa a história do Brasil.
Dentre os
fatores que colaboram para aumentar a violência, urbanização acelerada, que
traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui para um
crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também para o
aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte frustradas pelas
dificuldades de inserção no mercado de trabalho.
Por outro
lado, o poder público, especialmente no Brasil, tem se mostrado incapaz de
enfrentar essa calamidade social. A corrupção, uma das piores chagas
brasileiras, está associada à violência, uma aumentando a outra, faces da mesma
moeda.
As causas da
violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome,
desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições
econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas
públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e
impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência.
Em respeito à
vida nós erramos feio. De poucos anos para cá tivemos aumento em até 700% em
homicídios. Estes homicídios podem ser comparados que se matam aqui no Brasil é
equivalente a uma Guerra do Vietnã por ano.
Aqui em
Londrina, não diferente em outros locais do país, as pessoas temem sair de casa
depois das 10 horas da noite, não param em sinal vermelho, não entram em caixa
eletrônico... desconfiam das pessoas que caminham e passam por perto.
Tem que
haver saída para acabar com a violência... políticas sérias de segurança
pública. Ações concretas que venham de cima para baixo. Do governo federal para
estadual, para o município e dele para os bairros, até chegar ao cidadão.
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