Acusado de desviar recursos da Prefeitura de Prudentópolis, Gilvan Agibert nega ter recebido vantagem indevida de empresário e critica vereadores
Cassado pela Câmara Municipal por unanimidade na última sexta-feira, o ex-prefeito de Prudentópolis (Sudeste), Gilvan Agibert (sem partido), se disse "surpreso e indignado" com a decisão do Legislativo. Em entrevista concedida ontem à FOLHA – a primeira desde fevereiro, quando foi preso em flagrante em Curitiba por suposto recebimento de propina de um empresário do setor de recolhimento de lixo, o político negou ter recebido vantagem indevida, que houvesse corrupção em sua administração e afirmou ter sido traído pelos vereadores.
Agibert é acusado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava, que deflagrou em fevereiro a Operação "Caçamba", de ser o líder de uma quadrilha que desviava recursos da prefeitura. O ex-prefeito chegou a ficar preso cinco dias, mas obteve habeas corpus do Tribunal de Justiça (TJ ) do Paraná. Em seguida, a Câmara instaurou uma Comissão Processante (CP), que concluiu pela responsabilidade do então prefeito, que acabou cassado por infração político-administrativa.
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