terça-feira, 28 de julho de 2015

HOJE É DIA DO AGRICULTOR... PARABÉNS AOS QUE TRABALHAM NA ROÇA!




  Quem nasceu na roça sabe que

 o trabalho na 

agricultura é difícil e no dia a dia, 

enfrenta-se 

frio, chuva , sol...realmente se 

derrama suor

 na labuta.

“Eu nasci na roça. Desde que me entendo por gente, trabalho com isso. Sou filho de agricultores que vieram da Bahia para o Paraná e acho que vou morrer no campo.” Com essas palavras, o agricultor Agnaldo Bispo, 43 anos, presidente da Cooperativa Solidária de Produção, Comercialização e Turismo Rural da Agricultura Familiar do Norte do Paraná (Coafas Londrina), resume sua vida.



Hoje, data em que se comemora o Dia do Agricultor, Bispo pode 
ser apontado como exemplo de agricultor familiar. No sítio, 
trabalham os pais dele, sua esposa e os dois filhos, de
 18 e 20 anos. “No sítio tem laranja e área de estufa.
 Mexemos com repolho, couve-flor, batata doce,
 essas coisas.” Após ingressar na cooperativa, 
parou de depender tanto das vendas na Ceasa, 
já que participa dos programas federais. 
Mas ainda assim leva o excedente da
 produção à central de distribuição
 três vezes por semana.
Segundo dados do Censo 2010, 70% dos agricultores de
 Londrina são pequenos produtores ou agricultores
 familiares. São eles os responsáveis pela produção de
 arroz, feijão, mandioca, batata, frutas e verduras consumidas
 diariamente na região. “Esses pequenos produtores é
 que garantem a soberania alimentar e a segurança alimentar 
do Brasil. O agronegócio, voltado especificamente para a 
produção de commodities – cana, soja, carne -, é responsável
 por boa parte da riqueza do País, mas se não fosse o
 agricultor familiar, passaria fome”, diz o gerente-regional 
da Emater, Sérgio Carneiro.

Hoje o agricultor familiar está bem assistido pelos programas governamentais
 para investir na produção, com financiamentos acessíveis para custeio e 
investimentos. “Mas falta ainda pensar nas necessidades do agricultor não
 só em termos de produtividade, mas também em qualidade de vida. 
O desafio é levar as comodidades que o morador urbano tem para 
o campo. Só assim vamos fixar o jovem na terra, um dos grandes 
desafios da agricultura brasileira”, diz. Para ele, União, Estado e
 Município precisam investir uma parcela maior do orçamento
 em melhorias na infraestrutura rural. “A cobertura de internet
 e telefonia celular deixam muito a desejar. É preciso aumentar
 o acesso, investir em comunicação, em saúde, segurança. Pensar
 na sucessão familiar para segurar o jovem no campo e dar mais
 condições de trabalho para eles. Se isso não for pensando, corre-se
 o risco de perder a soberania alimentar em anos futuros.”

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