Marco Feltrin - Redação Bonde - 18/08/2015 -- 17:15
A rede catarinense de hipermercados Angeloni vai encerrar as atividades na unidade localizada no Londrina Norte Shopping no próximo dia 26. A decisão foi tomada por questões de "reposicionamento estratégico". A unidade tinha quatro mil metros quadrados e custou R$ 40 milhões.
Segundo a assessoria de imprensa da rede, o foco ficará voltado para a construção do hipermercado na avenida Madre Leônia Milito, próximo à PR-445.
Durante a sessão desta terça-feira (18), o vereador Rony Alves (PTB) falou sobre o fechamento da unidade do Londrina Norte Shopping e informou que, segundo conversas que teve com a direção do Angeloni, o investimento na unidade da Gleba não é prioridade.
"Por diversas razões, estão investindo em outras regiões e não vão fazer aqui em Londrina tão cedo", disse o vereador, citando os "descaminhos" que o mercado viveu na cidade com a batalha judicial para mudança de zoneamento no terreno.
"Por parte desta casa, houve acolhida. Mas em alguns momentos é preciso que outros setores trabalhem favoravelmente".
A rede Angeloni começou a planejar a construção de um hipermercado na zona sul de Londrina no início de 2013.
A rede Angeloni começou a planejar a construção de um hipermercado na zona sul de Londrina no início de 2013.
A empresa condicionou a instalação do empreendimento à modificação de zoneamento de um dos terrenos da Gleba Palhano. Um projeto de lei, que previa a alteração, foi aprovado pelos vereadores apesar dos protestos dos moradores do bairro. A área precisou ser transformada em comercial para receber o fluxo de veículos pesados pela rua Ulrico Zuinglio.
O projeto foi aprovado, mas acabou barrado por uma liminar judicial, resultado de uma ação popular do advogado Vinícius Borba, que impedia a prefeitura de emitir autorização para a construção do hipermercado. A liminar foi derrubada em outubro de 2013 e, em fevereiro de 2014, o alvará liberando as obras foi emitido pela prefeitura.
O projeto foi aprovado, mas acabou barrado por uma liminar judicial, resultado de uma ação popular do advogado Vinícius Borba, que impedia a prefeitura de emitir autorização para a construção do hipermercado. A liminar foi derrubada em outubro de 2013 e, em fevereiro de 2014, o alvará liberando as obras foi emitido pela prefeitura.
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