quinta-feira, 20 de agosto de 2015

BLOG HISTÓRIA : RESGATANDO O LEGADO HISTÓRICO DE ROSA LUXEMBURGO!






“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” Rosa Luxemburgo (1871-1919)

Por Aline Guerra, professora da Rede Municipal de Guarulhos e
Daphnae Helena, estudante de Economia da Unicamp
 
O objetivo deste texto é resgatar um pouco da história e do legado de Rosa Luxemburgo, uma revolucionária (filósofa e economista marxista) polonesa-alemã que se tornou conhecida por sua militância revolucionária e pelos debates que travava com líderes do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD). 
 
Vivendo em meio a um movimento internacional cuja maioria era composta de homens, Rosa Luxemburgo teve, na sua vida política, a maior expressão do combate à opressão, pois mostrou que as mulheres podiam e deviam refletir sobre teoria e política, coisa que até então nos partidos operários era feita quase que somente por homens, tornando-se a principal referência de mulher revolucionária. Seu legado de contribuições com análises sobre o processo de acumulação capitalista, bem como os embates travados na luta contra o reformismo e contra a burocracia do partido social-democrata alemão, se reatualiza diante dos fenômenos políticos que emergem mundialmente no sexto ano de crise do capitalismo.
 
O livro “Reforma ou Revolução?” (1900) expressa questões centrais no combate à social democracia, onde apresenta crítica à posição de Eduard Bernstein, o qual defendia que reformas graduais por dentro do capitalismo poderiam resolver a situação de miséria do sistema. Para Rosa Luxemburgo, integrante da ala esquerda da II Internacional, a luta por reformas era apenas um meio para atingir a conquista do poder político pela classe trabalhadora. O objetivo final da vida de Luxemburgo era a revolução. Ela acentuou que reformas ininterruptas do capitalismo apenas se traduziriam em apoio permanente à burguesia, deixando para trás a possibilidade de construção de uma sociedade socialista. 
O que seria do mundo sem os sonhadores? Sem belos sonhos nada se concretiza!!!

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