sexta-feira, 28 de agosto de 2015

VEREADORES DE LONDRINA FORAM "OBRIGADOS" A SUSPENDER SESSÃO POR CAUSA DO JOÃO!


     



E DAÍ JOÃO?...                          COMO FICA?



JOÃO DAS ÁGUAS 2
A Câmara de Londrina suspendeu a sessão da tarde desta quinta-feira, sem que a pauta fosse votada, por conta de um protesto: o ambientalista João Batista de Souza, o João das Águas, puxou uma cadeira e sentou dentro do plenário, ao lado dos vereadores. A suspensão foi feita com base no artigo 104 do Regimento Interno, que diz que o acesso à sala de sessões é restrito aos vereadores, assessores e imprensa credenciada. Segundo o ambientalista, sua ação é um protesto pacífico para cobrar uma resposta dos vereadores e do poder público municipal com relação a dois projetos que ele apresentou: o Eco Londrina e o Eco Metrópole. “É um ato cívico de cultura da paz, não aceito mais ficar na invisibilidade”, declarou o ambientalista.
“A ideia é a seguinte: os vereadores estão de forma inexplicável se omitindo com relação a um plano que foi entregue ao prefeito de forma oficial, numa audiência pública com 200 pessoas. É uma ocupação no estilo Gandhi [líder pacifista indiano do século XX], pacifica. Ficarei até ser ouvido. Vou ficar um dia, dois dias, três dias”, afirmou o ambientalista. Souza, que em dezembro de 2013 fez uma greve de fome na Prefeitura pelo Eco Metrópole, disse que não vai repetir essa estratégia – na oportunidade ele passou mal. Ele defendeu que os vereadores cobrem do prefeito Alexandre Kireeff (PSD) um posicionamento a respeito dos dois projetos.
O presidente da Câmara, Fábio Testa (PPS), se disse constrangido com a situação e que preferiu encerrar a sessão para evitar uma situação mais drástica, como o uso da violência. “Ele falou que sairia com a polícia”, declarou o vereador, que quis evitar o uso da força – também previsto em regimento. “Eu jamais, como presidente, esperei passar por uma situação dessas”, completou Testa, que considera que o ambientalista “faltou com o respeito” com a Câmara. “Foi um desrespeito, não comigo, mas com a instituição, o município”.

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