quinta-feira, 1 de outubro de 2015

VEREADORES CONTESTAM QUALIDADE DE RESIDÊNCIAS DE MINHA CASA MINHA VIDA!


 
IAIS

01 out 2015Por Stiven de Souza -

CÂMARA DE PG CONTESTA QUALIDADE DE RESIDÊNCIAS


Para muitos os sonhos se tornaram pesadelos por causa de materiais de péssima qualidade empregados nas casas. Com o temporal voaram telhas e outros problemas.


Vereadores de Ponta Grossa propõem investigação pela Comissão de Obras da Câmara para verificar qualidade de materiais usados em casas populares destruídas pela chuva
Após os vendavais e chuvas dos últimos dias, as casas populares financiadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Ponta Grossa viraram alvo da Câmara Municipal. Na sessão de ontem, os vereadores propuseram uma força-tarefa para verificar a qualidade dos materiais utilizados nos residenciais.
O 2º secretário do Legislativo, Altair Nunes Machado ‘Taíco’ (PTN), iniciou a discussão nesta quarta-feira, ao levar um pedaço das telhas destruídas pelo vendaval do último domingo ao plenário. Empresário do ramo da construção civil, Taíco criticou o material e comparou a consistência das telhas com papelão. “Além do fibrocimento das telhas ser de segunda linha, foram utilizadas terças de alumínio que não seguram a cobertura”, disse. “Está sendo anunciada uma tragèdia muito grande perante estas casas da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar)”, completou.
O vereador Daniel Milla (PSDB) lembrou que os conjuntos habitacionais são financiados pelo Governo Federal e cobrou participação dos deputados eleitos pela região na fiscalização das obras. “As verbas das construções são todas oriundas de programas do Governo Federal , algumas em parceria com o Governo do Estado. Nossos deputados federais deveriam fazer estes questionamentos em Brasília”, apontou.
De acordo com proposta do vereador Aguinel Batista (Rede), a Comissão de Obras da Câmara deve iniciar um trabalho de fiscalização nos residenciais do MCMV atingidos pelo temporal. Aguinel também sugeriu uma audiência pública com representantes da Caixa Econômica Federal, construtoras e Prefeitura. “Temos que chamar as pessoas envolvidas no programa, a Prolar, Caixa, construtoras, para discutir esta situação”, defendeu. O vereador Professor Careca (SD) se uniu a Taíco, Milla e Aguinel na proposta de investigação do MCMV. “Os materiais são de péssima qualidade. O povo merece respeito, ele está pagando por estas moradias. Deve haver uma investigação melhor sobre estas casas”, afirmo

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