sexta-feira, 27 de novembro de 2015

BLOG RURAL : MUITA CHUVA CAUSA ALTA DE MAIS DE 50% NOS ALIMENTOS!



Theo Marques
Em Curitiba, o quilo da cebola para o consumidor passou de R$ 2,08 em 22 de outubro para R$ 3,21 em 26 de novembro













O excesso de chuvas no mês de novembro já começa a afetar o valor de alguns alimentos. De acordo com levantamento de preços realizado pelo serviço Disque Economia da Secretaria de Abastecimento de Curitiba no período de 22 de outubro a 26 de novembro, ficaram mais caros para o consumidor final a cebola (53%), a batata (30%), a batata salsa (26%), a couve-flor (26%), a alface (24%), o brócolis (23%) e o repolho (22%).
O coordenador do serviço Disque Economia, Henri Paulo Lira, disse a umidade na terra com o excesso de chuvas aumenta a possibilidade de fungos e pragas e diminui a qualidade dos produtos, o que reflete nos preços. Agora, segundo ele, a expectativa é de queda de valores, dependendo da quantidade de chuvas para os próximos dias. O serviço do Disque Economia pesquisa preços diariamente em 12 supermercados de Curitiba.
O quilo da cebola para o consumidor, por exemplo, passou de R$ 2,08 em 22 de outubro para R$ 3,21 em 26 de novembro. O quilo da batata foi de R$ 3,10 para R$ 4,04 no mesmo período. A unidade da couve-flor foi de R$ 3,24 para R$ 4,05, a alface (unidade) passou de R$ 1,15 para R$ 1,45, o brócolis (unidade) de R$ 2,42 para R$ 3,01 e o quilo do repolho de R$ 1,57 para R$ 1,89.
O gerente da regional de Curitiba da Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), Juarez Miranda, disse que os preços no atacado também ficaram mais caros. Entre os produtos que subiram no último mês estão a batata, a alface, a cebola e o repolho. Segundo ele, não chegou a haver falta destes alimentos no mercado. Ele acredita que estes produtos não devem continuar a subir. A tendência é baixar os valores, se a chuva der uma trégua.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente o levantamento de preços da cesta básica. Segundo o economista da entidade, Fabiano Camargo da Silva, os dados referentes ao mês de novembro ainda estão sendo tabulados. "A questão climática influencia diretamente no preço final dos produtos", acrescentou. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário