QUI, 19/11/2015 - 00:30
ATUALIZADO EM 19/11/2015 - 00:30
Um escândalo de proporções internacionais coloca frente a frente o CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) e o Banco Central, em torno de um cartel internacional especializado em manipular cotações de moedas.
O caso foi descoberto nos Estados Unidos e envolve grandes bancos internacionais com atuação no mercado brasileiro.
Por volta de julho passado, os primeiros acusados assinaram um acordo de leniência com autoridades norte-americanas. Trinta dias após as autoridades norte-americanas anunciarem os acordos, foi assinado o primeiro Termo de Compromisso de Cessação com o primeiro banco disposto a receber os benefícios da delação premiada.
Como o cartel atuava em âmbito internacional, é comum que as empresas negociem concomitantemente acordos de leniência com as autoridades de cada país onde se deu o crime.
No Brasil, só a primeira empresa a aderir tem os benefícios integrais do acordo - caso entregue informações relevantes sobre a atuação do cartel. Quem vier depois, terá direito apenas à redução de multas, no caso de apresentarem provas consistentes sobre as operações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário