quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MARCHA DAS MULHERES NEGRAS E ACAMPADOS ENTRAM EM CONFRONTO EM BRASILIA!





Marcha das Mulheres Negras e acampados pró-impeachment entramem
 confronto em Brasília . Homem foi preso depois de efetuar disparos de
arma de fogo no meio da confusão. Renan pedirá que PF e PM
investiguem presença de armamento nas barracas.
  • Por: Felipe Frazão, de Brasília18/11/2015 às 15:44 -


Manifestantes pró-impeachment e pró-intervenção militar
entram em confronto com a Polícia Militar. Eles tentaram
 furar o bloqueio da polícia em torno do Congresso Nacional,
 em Brasília (DF)(Pedro Ladeira/Folhapress)

Integrantes da Marcha das Mulheres Negras e manifestantes
que estão acampados em frente ao Congresso em defesa do
impeachment da presidente Dilma Rousseff entraram em
confronto nesta quarta-feira em Brasília. Houve disparos
de armas de fogo, e ao menos um homem foi preso pela
Polícia Militar. Ele é suspeito de atirar pelo menos três
 vezes para o alto. Policiais o identificaram como um
policial civil maranhense. Ele portava uma pistola
preta escondida dentro de uma mochila verde e
estava de boné e óculos escuros.

O presidente do Congresso, Renan Calheiros, afirmou que pedirá
 à Polícia Federal e à Polícia Militar que investiguem a existência
 de armas de fogo e bombas nas barracas dos acampados. Desde a
 semana passada, esta é a terceira ocorrência registrada no acampamento,
 onde ficam montadas as barracas de caminhoneiros, de grupos favoráveis
 à intervenção militar e também da Aliança Nacional dos Movimentos
(integrada por grupos como Movimento Brasil Livre, Nas Ruas e
Revoltados On-line).

O tumulto interrompeu a votação dos vetos presidenciais na sessão do
Congresso Nacional. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) coletou duas
 cápsulas deflagradas no gramado em frente ao Legislativo e levou ao
 plenário. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), cobrou um
 reforço na segurança. "O protesto é legítimo, mas do jeito que está
 não dá. Tem que fazer uma varredura."

Também foram arremessadas bombas de fabricação caseira.
A Polícia Legislativa teve de reforçar a segurança e interveio
 no tumulto entre manifestantes, integrantes da CUT (Central
 Única dos Trabalhadores) e da marcha. As mulheres e os grupos
 anti-Dilma trocaram agressões e provocações. Elas conseguiram
 arrancar faixas contra o governo e derrubaram o boneco inflável
 em homenagem ao general Antonio Hamilton Mourão, afastado
 do Comando Militar do Sul depois de criticar a presidente e
 conclamar a tropa ao "despertar da luta patriótica"



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